Autor: Filipe Manuel Neto
**Entretenimento esquecível.**
O cinema americano gosta de destruir coisas. Quanto maiores, melhor. Neste caso, o que vai ser destruído é a cidade de Los Angeles, pela mão de um enorme vulcão que nasce mesmo no meio da cidade.
Este é um filme de desastres tradicional, fiel ao seu género, no qual o herói improvisado salva o dia com o mais absoluto heroísmo, numa situação de desespero. As únicas personagens que aqui merecem esse nome são, por incrível que pareça, o Vulcão e a Cidade. Isto ocorre porque nenhuma personagem humana é desenvolvida, nem sequer o herói. Eles são rostos, pessoas que fazem coisas. Às vezes estão lá apenas para gritar, ter medo, morrer, mostrar covardia ou criar situações em que o herói brilhe.
Por causa disso, o trabalho dos actores é simplesmente decente, incluindo Tommy Lee Jones. Seria impossível a qualquer actor brilhar numa personagem tão vazia. A melhor coisa deste filme são as suas cenas de acção, cheias de efeitos especiais, alguns tão forçados que nós acabamos a pensar que o homem devia estar no dia mais sortudo da sua vida para sobreviver daquela maneira.
Mas quem está à espera de um espectáculo de CGI vai ficar desapontado: abundante, nem sempre é bom e parece um pouco datado aos olhos do público actual. É um filme de 1997... tudo tem o seu tempo e, claro, com os avanços tecnológicos, os nossos olhos não verão este filme da mesma maneira que há vinte anos. Mesmo assim, existem algumas cenas e sequências em que o filme é poderoso e emana uma tensão agradável. Nem tudo é mau, previsível ou cliché.
Em 28 Aug 2018
Autor: Rosana Botafogo
**English**
Aside from the fact that it is absurdly exaggerated and excessively forced, it is pretty cool. The childish behavior of the 15-year-old teenager caused me distress. With those attitudes, they should have put a 9-year-old child in it, it would be more credible and, let's say, dramatic...
Although full of symbolism, the final scene (where everyone turns gray and the boy says "we are all the same") is a bit of a stretch, but who cares... I am biased, we love disaster movies and the like. Average...
**Portuguese**
Tirando o fato de ser absurdamente exagerado e excessivamente forçado, é legalzinho, deu angustia o comportamento infantilizado da adolescente de 15 anos, com aquelas atitudes, deveriam ter coloca uma criança de 9, ficaria mais crível e digamos, dramático...
Embora recheada de simbolismo, a cena final (em que todos ficam cinza e o menino diz "somos todos iguais") bem forçação de barra, mas quem liga… Sou suspeita pela parcialidade, amos filmes de desastres e afins, Regular...
Em 30 Dec 2024