Pecados Inocentes

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Lançamento: 18 May 2007 | Categoria: Filmes

Pecados Inocentes

Nome original: Savage Grace

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama

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Produção: Montfort Producciones, Killer Films, Celluloid Dreams, ATO Pictures, 120dB Films, A Contraluz Films, Videntia Frames, John Wells Productions

Sinopse

Barbara Daly Baekeland (Julianne Moore) é uma mulher bonita e carismática. Mas isso não é suficiente para apagar o abismo de classes existente entre ela e seu marido, Brooks (Stephen Dillane), o herdeiro da fábrica de plásticos Bakelite. Quando Tony (Eddie Redmayne), o único filho do casal, nasce, essa delicada relação desaba. Tony é visto pelo pai como um fracassado e, conforme amadurece, se aproxima da solitária mãe.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Anatomia de um drama familiar.** O que se passa por detrás das vidas faiscantes da alta sociedade endinheirada? Muitas vezes, o oposto do que eles aparentam. Vidas solitárias, dilemas emocionais, traumas antigos, traições conjugais, casamentos de aparência, segredos inconfessáveis, angústias mentais. A família deste filme, inspirado numa situação real (o que não significa que tudo o que vemos no filme ocorreu de facto), é um verdadeiro caso de estudo. Eles tinham tudo… menos a felicidade. Tudo começou com o casamento de Brooks Baekeland, herdeiro de uma fortuna incrível vinda da invenção da baquelite, o primeiro plástico, com a “alpinista social” Barbara, e o nascimento de um filho, Anthony. O casamento sem amor e a falta de convívio caseiro transformou-os em estranhos que vivem juntos, vão a festas, entretêm visitas e se distraem com vários amantes. Vinda de uma família com histórico de perturbações mentais, Bárbara tem um comportamento bipolar, em que fases de grande expansividade e brilho social se entremeiam com explosões de ira, violentas discussões caseiras, depressões. Tony cresce, assim, num lar sem amor, em que o único que lhe demonstrou afecto foi um cão, do qual ele guardará a coleira durante anos. Além disso, ele herda a psique instável da mãe, com quem desenvolve um intenso complexo de Édipo, e descobre com o tempo a sua bissexualidade, que a mãe irá tentar “consertar”. Ao cabo de uma vida nómada, em que vivem em mansões um pouco por toda a Europa chique dos anos Sessenta (Suíça, Paris, Riviera Francesa, a costa da Catalunha, Itália, etc.), Barbara é abandonada pelo marido, que a troca por uma jovem em que o filho já estava interessado, acelerando a derrocada e o fim trágico da família. Este filme é um grande drama familiar com poucos tabus. Dirigido por Tom Kalin, o filme conta com uma produção esmagadoramente dominada por italianos e franceses, o que se reflectiu na sua estética algo crua, e numa frieza distante que nunca permite ao filme construir um ambiente de tensão dramática real, que teria sido desejável e bem-vindo. De facto, pela natureza do que vemos, o filme consegue mostrar o clima fútil e vazio da família e, depois, desconcertar ou até chocar o público com a conduta sexual das personagens, mas não transmite o ambiente tenso e cortante que se terá vivido, especialmente, na relação entre mãe e filho, uma relação de amor e repulsa mútuos. O elenco tem vários nomes fortes, começando por uma grandiosa Julianne Moore, uma actriz de enorme talento que nos brinda com uma performance extraordinária e consistente. Ela faz um grande trabalho quando colabora com Eddie Redmayne, um grande actor que, nesta época, estava num percurso ascensional seguro, após duas boas performances (nos filmes *Mentes Mortais* e *O Bom Pastor*). Também ele é uma aposta segura, ainda que a sua actuação algo introvertida não tenha ajudado a criar tensão no filme. Apesar de ser uma figura central de toda a história, a personagem de Stephen Dillane prima pela sua ausência a partir de certo momento, sendo mais mencionada do que visível. Mesmo assim, o actor aproveitou bem as oportunidades e fez um trabalho satisfatório, embora sempre na sombra de Moore e Redmayne. O filme conta ainda com as colaborações satisfatórias de Hugh Dancy e Elena Anaya, e com as aparições de alguns bons actores europeus como Belén Rueda, Simon Andreu e Unax Ugalde. É nos aspectos técnicos que o filme absorve mais a influência das correntes cinematográficas de França e de Espanha. Já falei do modo frio e algo distante com que o filme acompanha os vários acontecimentos, da pouca capacidade de criar tensão dramática (um dos problemas a corrigir no cinema europeu, para mim), mas a própria cinematografia se revela estática, fria, despida de movimento e intensidade. As próprias cores parecem mornas, tão desinteressantes quanto uma música atonal. Os cenários e figurinos funcionam muito bem, e os locais de filmagem escolhidos foram muito bem aproveitados. Uma palavra, em particular, para o excelente guarda-roupa de Moore neste filme.

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