Mama

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Lançamento: 17 Jan 2013 | Categoria: Filmes

Mama

Nome original: Mama

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Terror

Site:

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Produção: Toma 78, Demilo Films

Sinopse

Quando o pai de Victoria e Lilly mata a esposa, as meninas fogem assustadas. Durante cinco anos, ninguém sabe delas, até o dia em que reaparecem, sem explicação de como sobreviveram. Os tios Lucas e Annabel adotam as irmãs e tentam lhes dar uma vida tranquila, mas logo percebem que existe algo errado. As duas conversam frequentemente com uma entidade invisível que chamam de Mama. Lucas e Annabel não sabem se acreditam nas meninas ou se devem culpá-las pelos estranhos acontecimentos na casa.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Inconstante, começa bem, mas vai piorando e torna-se cansativo e aborrecido. O final é mau.** Guillermo del Toro já nos habituou a filmes visualmente marcantes e intensos, e por isso fiquei pouco surpreendido em encontrar o seu nome ligado a este filme. Pensei, mesmo, que seria o director, mas a direcção ficou a cargo de Andy Muschietti, e Del Toro é só produtor executivo, num gesto que parece apenas uma manobra publicitária. Seja como for, o filme não é mau, e até consegue criar certa tensão e "suspense"… mas está ainda longe de ser um filme de terror verdadeiramente bom, principalmente pela sua inconstância. Quando falo em inconstância, o que quero dizer é que o filme muda radicalmente a meio, para pior: o roteiro começa com uma boa premissa inicial, que é a morte dos pais das duas crianças protagonistas, as quais acabam sozinhas numa cabana da floresta. Cinco anos depois, todavia, elas são reencontradas num estado mental e psicológico que raia a condição selvagem. Porém, e em meio à batalha legal pela sua custódia, torna-se evidente para quem cuida delas que as duas crianças mantêm conversas com uma entidade invisível, a que chamam Mamã. Intenso e perturbador, o filme cria uma situação impactante, com personagens de que podemos gostar e que nos prendem ao filme. A situação sobrenatural é intrigante, e a criatura criada para o filme é intimidante e realmente assustadora. Em vários momentos, eu notei semelhanças com obras cinematográficas como “O Exorcista” e “O Orfanato”. Até aqui, tudo óptimo. O problema é que, sensivelmente a meio, o filme perde a pedalada, digamos assim. É como se tivesse mudado o director, ou a ideia do filme fosse outra, ou fossem filmes diferentes. Tudo se torna gradativamente mais previsível, aborrecido, desinteressante e cansativo, e os sustos e suspense vão decrescendo gradualmente. A criatura, que antes só aparecia furtivamente e por instantes, é agora plenamente visível, e isso tira-lhe muito impacto. O nível de melodrama e de açúcar na história também aumentam substancialmente. O final do filme é tão insatisfatório como um acto sexual interrompido a meio porque alguém apareceu na hora errada. E prefiro não falar das várias falhas de lógica que começam a aparecer, grandes como mansões, quando começamos a pensar seriamente acerca disto tudo! O elenco faz o que pode e há aqui alguns esforços que merecem ser destacados. Logo à cabeça temos duas excelentes actrizes infantis, Megan Charpentier e Isabelle Nelisse, que fazem tudo de modo impecável e se entregam com autenticidade às respectivas personagens. Mais do que qualquer adulto, são elas que merecem destaque neste filme, pela forma como viveram tudo e contribuíram para o produto final. Logo a seguir, temos Jessica Chastain, que nos brinda com mais uma boa performance, embora imperfeita. Fiquei com a séria sensação que a actriz usou uma peruca. Se não era o caso, pelo menos parecia. E ela também nunca pareceu encaixar-se bem naquela personagem. Javier Botet também merece um louvor pelo empenho e paciência com que suportou horas de maquilhagem. O restante elenco não é tão feliz: Daniel Kash devia ter tido mais relevância no enredo, mas ficamos com a sensação de que a personagem é posta de lado o mais rapidamente possível, e Nikolaj Coaster-Waldau também não foi aproveitado de forma feliz, apesar do talento e capacidades do actor. Tecnicamente, o filme tem vários pontos de mérito que vale a pena observar com carinho. É o caso da cinematografia. Todo o filme foi filmado de forma excelente, com um trabalho cuidado e meticuloso das câmaras. A nitidez, as sombras, o trabalho de iluminação e as cores sombrias e por vezes deslavadas acentuam, em certas cenas, o ambiente de tensão e de abandono que pode ser sentido pelo público. Os efeitos visuais funcionam bastante bem, especialmente tudo o que diz respeito à criatura, que só perde interesse quando conseguimos vê-la bem. Uma boa escolha de cenários e figurinos também ajudou, e o CGI é elegante e satisfatório até chegar ao meio do filme, em que perde nitidamente qualidade e impacto.

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