Autor: michaelnagy
Filme meia boca.... se não fossem os efeitos o filme seria um completo lixo.... péssimos diálogos, atuações, roteiro..... tinha tudo para ser um fracasso se a franquia ''Jurassic Park'' não fosse forte. Mad Max até a presente data é com certeza o melhor filme lançado este ano e acho difícil superarem, lembrando que não estou me referindo a bilheteria e sim a qualidade.
Em 22 Jun 2015
Autor: rapha.ksf
Como muitas franquias, baseia-se apenas em sucesso de bilheteria para continuar uma história que, conforme mostra o filme, não vale a pena. O filme tem péssimo roteiro e atuações que beiram o ridículo. Obviamente que tem muita ação e efeitos especiais, e só. É daqueles filmes que não valeu a pena o tempo em frente a tela...
Em 05 May 2016
Autor: Filipe Manuel Neto
**Um retorno desnecessário ao Parque Jurássico.**
Quando eu já considerava a franquia *Parque Jurássico* extinta, eis que o director Colin Trevorrow resolve trazê-la de volta no seu primeiro grande filme, o qual funciona como uma sequela para os filmes existentes e foi um passo audacioso para o director.
O roteiro é simples de resumir e funciona como uma sequela/reboot: recentemente, o legado dúbio de John Hammond e da InGen é adquirido por Simon Masrani, um milionário de origem indiana. Ele resolve reconstruir o parque a curta distância das primitivas instalações e rebaptiza-o de Mundo Jurássico. Contudo, além dos dinossauros históricos foram usados dinossauros novos, criados por cruzamento genético. Claro, as coisas voltam novamente a sair do controlo e tudo volta a acabar mal.
O pior deste filme é a sua previsibilidade. Desde o início, nós sabemos mais ou menos o que vai acontecer e como tudo vai terminar. É só questão de esperar para ver os detalhes. Há momentos que são verdadeiramente copiados dos filmes anteriores, com a adição de alguma maquilhagem e efeitos para disfarçar uma história fraca e uma receita que já se desgastou muito. A falta de tensão e de sensação de perigo também desiludem. Até as piores sequelas de “Parque Jurássico” tiveram momentos onde sentimos que as personagens podiam morrer ali. Aqui, é tudo mais artificial e controlado, como um jogo de vídeo.
O elenco é, no mínimo, irregular. Gostei do desempenho de Bryce Dallas Howard e de Chris Pratt, os principais actores do filme, muito embora Howard apareça numa personagem que demora bastante a ganhar a nossa simpatia e que parece bastante fria e desligada da realidade na metade inicial do filme. Irrfan Khan fez um bom trabalho ao dar vida a Masrani, que parece a mistura de um idealista utópico com um capitalista sem escrúpulos. Menos interessantes porque totalmente vazias de valor dramático são as performances de Ty Simpkins e Nick Robinson, que só existem para estar em perigo e poderem ser salvos, de BD Wong e Vincent D'Onofrio, o cliché dos indivíduos frios e que só se importam com dinheiro, e Katie McGrath, que só existe para ser comida viva!
É nos detalhes técnicos e valores de produção que podemos adivinhar quanto dinheiro foi de facto investido neste filme. A cinematografia é bastante boa, com boas cores e algumas cenas e sequências impressionam pela beleza visual como as paisagens do novo parque, as cenas na floresta ou ainda o passeio entre dinossauros dos dois adolescentes, no interior de uma esfera de vidro electrónica. Há muitos efeitos especiais e CGI envolvidos, de qualidade bastante boa. Os efeitos de som, todavia, e muito particularmente os rugidos, foram reciclados dos filmes anteriores, assim como a banda sonora… mas a banda sonora tinha de estar presente porque é uma das mais icónicas do cinema!
Concluindo… o filme é uma produção que talvez fosse escusada, na medida em que recicla uma fórmula que há muito perdeu interesse na expectativa de a tornar atraente atirando-lhe com dinheiro em cima. Não funcionou bem, sendo que o desempenho irregular do elenco e o roteiro fraco e sem vida ou emoção foram determinantes para o fracasso. Contudo, ainda foi capaz de entreter. Dá para ver uma vez, mas não é filme que eu gostasse de revisitar.
Em 09 May 2020