O Povo Contra Larry Flynt

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Lançamento: 25 Dec 1996 | Categoria: Filmes

O Povo Contra Larry Flynt

Nome original: The People vs. Larry Flynt

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama

Site:

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Produção: Columbia Pictures, Phoenix Pictures, Ixtlan Productions

Sinopse

Cinebiografia do homem que tornou a pornografia explícita de sua revista, Hustler, na coqueluche dos EUA dos anos 70. Uma espécie de Hugh Hefner das classes operárias, Larry Flynt construiu um império, mas teve que lutar com unhas e dentes para vencer batalhas judiciais e um atentado que o deixou paraplégico.

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Reviews

Autor: Jivago Achkar

O Povo vs. Larry Flynt (The People vs. Larry Flynt) Estados Unidos, 1996 Direção: Miloš Forman Elenco: Woody Harrelson, Courtney Love, Edward Norton Estava eu no dia 10 de março fuçando no catálogo do HBO GO, quando me deparei com este filme de Miloš Forman, ‘O Povo vs. Larry Flynt’, na qual é visto como um dos menos memoráveis do Diretor. As razões pelas quais me fizeram dar play ao filme, foi o fato de Forman ter dirigido o meu filme favorito de todos os tempos, o fato de o filme ter um excelente elenco e também pela história ser baseada em fatos reais. E por falar em fatos reais, a história gira em torno de Larry Flynt, um empreendedor da indústria do sexo, que toma conta de um pequeno negócio de clubes de striptease em Ohio e inicia o que viria a ser um verdadeiro império. Também criador da famosa Revista Hustler, que surgia com sua linguagem crua, exibindo mulheres nuas em posições imaginadas apenas em revistas de sexo explícito, desafiando os limites da tolerância norte-americana. Falando dos pontos fortes do filme, meu pai do céu, o Woody Harrelson realmente deu o sangue para esse papel, conhecendo a glória e a ruína quase que ao mesmo tempo. Edward Norton também já mostrava muito carisma e talento em seu segundo filme. Courtney Love (lembra-se dela?) não ficou nada pra trás em atuação. E o roteiro foi muito envolvente ao longo do filme e nos fazendo querer saber mais sobre o que viria a acontecer com Larry e sua equipe. Mas o filme, ao meu ver, peca em algumas coisas que me fizeram desanimar um pouco em seu decorrer. O ritmo e a montagem são muito desequilibradas para o meu gosto. Haviam momentos em que eu ficava preso na tv, e outros que o filme perdia a minha atenção quase que completamente. Outro ponto que talvez nem seja uma crítica, mas uma questão de opinião mesmo, é que ele poderia ter uns 15 minutos a menos. Ao fim, eu estava um pouco cansado, esperando o desfecho. Por ser uma obra de Miloš Forman, eu esperava um pouco mais. Amadeus continua sendo a sua obra prima. Avaliação: ★★★½

Em 01 Sep 2021

Autor: Filipe Manuel Neto

**Larry Flynt: o homem, o monstro, o herói e o pervertido.** Após ter visto este filme, eu fiquei com a sensação de que devia começar este texto com um aviso: não devemos misturar a nossa opinião sobre Larry Flynt com a nossa avaliação sobre o filme. Eu adorei o filme, mas sou o primeiro a reconhecer que não sinto qualquer simpatia pelo biografado. Independentemente da minha opinião, o sexo vende, as pessoas são atraídas por tudo o que tenha um aroma proibido e, ainda hoje, a revista “Hustler” é um sucesso, tendo já um canal de televisão dedicado ao conteúdo adulto. O verdadeiro Larry Flynt mostrou ser um homem provocador e materialista: fez fortuna à custa da exploração da revista pornográfica e usou todos os meios para chocar pessoas, ridicularizar os conservadores que o criticavam, afrontar a sociedade e o sistema judicial. Exigia ser respeitado, mas era incapaz de respeitar quem o criticava; pegava na Primeira Emenda para defender o seu o direito de publicar o que queria, esquecendo esse mesmo documento quando ouvia críticas ao que publicava. Caro leitor, não tenho de ser advogado para saber que o mesmo direito que protegia o Sr. Flynt também protegia todos os que exprimiam uma opinião negativa sobre ele dentro do limite da urbanidade. E se é verdade que a liberdade de expressão é crucial para o sistema democrático, também é verdade que não é um valor absoluto, tem de ser limitada de maneira a proteger direitos e liberdades de outras pessoas. Infelizmente, o mundo está cheio de pessoas iguais a Larry Flynt, que exigem o direito de dizer o que lhes apetecer, mas não são capazes de tolerar uma opinião contrária à sua. Claro, também não sinto qualquer simpatia pela actividade profissional do Sr. Flynt, um homem machista que lucrou à custa da objectificação do sexo e do corpo feminino, e repugna-me o negócio que ergueu em torno daquela revista. No entanto, o filme é fantástico. Milos Forman, que nos acostumou a grandes obras cheias de estilo e personalidade, volta a surpreender-nos com um filme que não se coíbe de fazer provocações ao seu público, colocando o dedo nas feridas que mais doem. O director fez um uso hábil da cinematografia, dos ambientes, locais de filmagem, cenários e figurinos a fim de construir uma narrativa onde explora bem o carácter controverso e contraditório. Por diversos momentos, eu tive medo que o roteiro caísse no erro de beatificar ou limpar a imagem de Flynt. Porém, eu realmente acredito que Forman conseguiu evitar isso e dar ao público uma narrativa neutra, onde revela o melhor e o pior deste homem complexo. O filme é razoavelmente discreto no uso de efeitos e na forma como foi editado, mas tem um elenco forte e solidamente alicerçado na participação de Woody Harrelson. Olhando para o filme acabado, acho que não conseguiria imaginar outro actor mais talhado para a personagem em questão. Harrelson entregou-se de corpo e alma a este projecto e fez um dos trabalhos mais consistentes e poderosos da sua carreira no cinema, merecendo, com toda a justiça, uma indicação ao Óscar. Courtney Love é perfeita para o papel que fez, até porque a actriz conhecia perfeitamente os efeitos do abuso de substâncias e era desinibida o suficiente para encarar com naturalidade as cenas de nudez a que foi sujeita (algo que eu costumo condenar, mas consigo entender, considerando o filme e a personagem) Por sua vez, Edward Norton (na época, a viver um momento particularmente radioso da sua carreira profissional) e Brett Harrelson dão, ambos, um contributo francamente positivo. Richard Paul e James Cromwell também fazem um trabalho decente, mas não têm espaço ou tempo para acrescentar muito e parecem algo desperdiçados.

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