Anticristo

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Lançamento: 20 May 2009 | Categoria: Filmes

Anticristo

Nome original: Antichrist

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, Terror, Thriller

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Zentropa Entertainments, Slot Machine, Memfis Film, Zentropa International Köln, Trollhättan Film, Lucky Red, Zentropa International Poland, DR, ARTE France Cinéma, ZDF/Arte, Film i Väst, SVT, Groupe Grand Accord

Sinopse

Neste polêmico psicodrama, um casal inconsolável em luto pela morte de seu filho tenta encontrar paz e sanidade no relacionamento através de uma viagem para a sua cabana na floresta. Mas a natureza revela suas raízes sombrias quando as coisas começam a sair do controle.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Intenso, violento e por vezes provocador... não é um filme para todos.** Quando comecei a ver este filme pensei que seria apenas mais lixo de terror, mas estava errado. É um dos filmes mais dolorosos que já vi. Não é propriamente terror pois não assusta, apesar de ter cenas chocantes e gráficas, mas também nos tira da nossa zona de conforto. Não é pornográfico, embora faça uso de cenas de sexo forte e a câmara, às vezes, faça algumas filmagens frontais da genitália do actor. Então o que é? Não sei, talvez uma mistura de tudo, envolvida em muita filosofia e amarrada com cordas de religião. O filme é dividido em capítulos (Prefácio, Luto, Dor - O Caos Reina, Desespero - Genocídio e Epílogo) e aborda o processo de loucura de uma mãe após a morte do filho. Nenhuma das personagens tem nome. Eles são o que são. É possível que a Esposa se sinta culpada: há um momento em que parece que ela entende o que vai acontecer com o seu filho mas opta por não interromper a relação sexual. O filme usa o luto para abordar questões como o medo (e a forma como o enfrentamos), a dor, a ansiedade e choque. A dado ponto, o marido, que é psicólogo, decide levar a Esposa para uma floresta que sabe que irá assustá-la, a fim de lhe mostrar que até mesmo os nossos piores medos podem ser derrotados. Mas no meio desse ambiente hostil, ela conclui que o Mal é parte da natureza e se manifesta especialmente nas mulheres, então a natureza acaba por ser o Anticristo e a Mulher um veículo do mal. Há muita filosofia e religião implícitas nessa parte do filme, e é preciso um pouco de inteligência para o entender. Não vou dizer como acaba, mas acho sensato avisar que há cenas chocantes, especialmente para as mulheres. Muitos críticos acusaram Lars Von Trier de ser misógino. Embora o roteiro possa ser chocante e até sádico, o filme apresenta-se como uma obra de arte. A fotografia é perfeita, com uma cor e luz muito elaboradas, um grande cuidado nos detalhes, óptimos efeitos visuais e um sábio uso de desfoque e preto e branco. O prólogo está cheio de poesia triste e vemos como tudo acontece ao som da famosa ária "Lascia ch'io pianga", da ópera "Rinaldo" de Handel, das mais belas árias da ópera barroca. O final repete essa fórmula. Os efeitos sonoros são excelentes, e a ideia de usar bolotas a cair no telhado como efeito sonoro para amplificar a tensão dramática foi brilhante. Ainda há tempo para falar sobre os actores. Nós quase só temos as duas personagens principais, protagonizadas por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg. Ambos estiveram totalmente à altura do desafio, particularmente ela, com uma performance intensa, dolorosa e insana. Eu realmente não sei até que ponto um exercício dramático destes pode afectar psicologicamente, mas não sou actor para saber. Ela mereceu o prémio de Melhor Actriz, que recebeu no Festival de Cinema de Cannes, e foi triste ver que a Academia de Hollywood não valorizou este filme. Este filme, de acordo com o que li, é o primeiro da "Trilogia da Depressão", já que Von Trier estava a recuperar-se de uma durante as filmagens e o seu estado mental teve peso na concepção do filme. Não concordo com alguns críticos que disseram que o filme está cheio de sangue. Há mais gore em "Hostel" ou qualquer filme da franquia "Saw" do que aqui. O problema é que os poucos goles de sangue que existem aqui podem chocar três vezes mais porque fazem mais sentido e quase sentimos a dor e o desespero das personagens. Pessoalmente gostei do filme, fiquei bastante surpreso. Foi o meu primeiro contacto com o trabalho de Lars Von Trier e certamente vou procurar outros filmes dele, mas entendo quem não gostou. Até a minha mãe odiaria o filme e eu posso entender o porquê. Não é para todos. Você tem que estar preparado.

Em 06 Oct 2018

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