O Quinto Elemento

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Lançamento: 02 May 1997 | Categoria: Filmes

O Quinto Elemento

Nome original: Le Cinquième Élément

Idiomas: fr

Classificação:

Genero: Ficção científica, Ação, Aventura

Site:

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Produção: Gaumont

Sinopse

No século XXIII, um motorista de taxi de Nova York se envolve em uma aventura na qual tem de deter um ser demoníaco que percorre a galáxia a cada cinco mil anos. Se nada for feito, a Terra será destruída. Mas para isto, ele precisa encontrar quatro pedras antigas que representam os elementos e colocá-las em volta de uma bela mulher, que é o quinto elemento.

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O Quinto Elemento 4K | Trailer 3

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Uma bela obra de cinema, e um dos melhores filmes de Luc Besson.** Luc Besson é, talvez, um dos melhores e mais originais cineastas franceses, e brinda-nos ocasionalmente com pérolas de grande valor como “Nikita” ou “Leon”. De facto, o nome deste director é tão importante que ajudou a refrescar e modernizar o cinema francês. Este filme é um dos melhores da sua filmografia até ao presente, mas estou seguro de que o director terá facilidade em continuar a deliciar-nos com bons trabalhos. O filme é um marco do cinema sci-fi e conta-nos uma história que decorre no século XXIII, numa época em que a vida extraterrestre é parte das nossas vidas e há uma espécie de federação intergaláctica presidida pelos humanos (porquê sempre nós?). Em meio aos problemas de uma sociedade humana aparentemente dissoluta e corrupta, um conjunto de pessoas bem intencionadas tem guardado um segredo: a vida no Universo está ameaçada pela chegada iminente de um grande mal, que nunca é verdadeiramente identificado pelo roteiro. A ocorrência deste combate entre Bem e Mal é cíclica, ocorre em períodos de uns cinco mil anos, aproximadamente, e só uma reunião dos quatro elementos e de um tipo de ser superior, semidivino (o chamado Quinto Elemento), é que pode salvar-nos a todos. No entanto, a batalha está ameaçada por vários inimigos, desde um povo alienígena que se quer vingar até a uma espécie de negociante de arte maligno que quer deitar mão a um conjunto de relíquias antigas essenciais para o ritual salvífico. A história é muito boa, assenta em premissas largamente criativas e imaginativas, e dá-se a uma exploração eficaz pelos efeitos visuais e especiais. Ocasionalmente, ao longo deste filme, podemos sentir que há alguma lentidão, e algumas cenas poderiam ter sido tiradas ou encurtadas, mas no geral a edição funciona muito bem, a cinematografia é excelente e o trabalho de filmagem é bonito. Os cenários, figurinos e escolha de locais de filmagem foram detalhes criteriosamente pensados, assim como a banda sonora, muito envolvente, de Eric Serra. Não é uma banda sonora que fique no ouvido, mas auxilia o filme bastante bem e cumpre o seu papel. Sendo um filme sci-fi, e contando desde o início com o apoio dos grandes estúdios de Hollywood, não é surpreendente que os valores de produção não sejam despiciendos, em particular no que concerne aos efeitos visuais e especiais. Claro, eles ainda usam teclados com botões e nós, trinta anos volvidos, já temos telas tácteis, e nota-se que a tecnologia dos nossos dias é muito mais evoluída do que a deste filme, mas isso são detalhes que estou disposto a ignorar. Bruce Willis deu vida ao herói do dia de maneira eficaz, como faz sempre. Ele já fez uma série de personagens semelhantes, como John McClane, e esta personagem é apenas uma remontagem mastigada de elementos que o actor domina muito bem, e que cospe para a tela sem originalidade nem grande esforço. Portanto, não é uma interpretação dramática que eu esteja disposto a valorizar muito, achei-a preguiçosa e anacrónica, se comparada à excentricidade reinante em volta deste modesto e apagado taxista. Também não gostei particularmente do trabalho de Chris Tucker, ainda que reconheça que o actor fez tudo o que a personagem dele lhe pedia que fizesse! A personagem dele é irritante, de facto, mas supõe-se que assim seja, e que ele seja o elemento que mais irrita o público, assim como faz com o protagonista. Portanto, parabéns, Sr. Tucker, o problema está em nós, não em si! Milla Jovovich foi aclamada pelo seu trabalho neste filme, e não há dúvidas de que ela está perfeita no papel. No entanto, tenho de levar em conta que não é um papel que exija demasiado dela… aliás, ela não é sequer uma actriz de carreira, com treino de actriz, mas uma modelo internacional que resolveu aceitar um biscate no cinema. Ela é bonita, ainda que não seja o tipo de mulher que acho atraente (isso, para este efeito, é irrelevante), mas tirando alguma expressão física e corporal, e algum bom trabalho facial das emoções, ela não nos dá muito mais, nem tem como dar. Guardei o melhor para o fim… Ian Holm foi eficaz e digno no papel do sacerdote sem, todavia, parecer tão sério a ponto de ser estranho nas cenas mais cómicas da personagem dele. É um equilíbrio difícil de se conseguir, pelo que o actor merece uma nota muito positiva aqui. Por fim, Gary Oldman. Ainda jovem, o actor oferece-nos a melhor interpretação dramática do filme. Intenso e histriónico dentro das medidas certas, ele personifica muito bem o lado mais sombrio, egoísta e maníaco da Humanidade, numa obsessão que parece fruto da sua vaidade e narcisismo, em vez de um comportamento racional movido por motivos concretos. Ao contrário dos alienígenas, e até do próprio Mal, ele é a ameaça mais latente e credível do filme, para mim.

Em 13 Mar 2025

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