A Bruxa de Blair

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Lançamento: 14 Jul 1999 | Categoria: Filmes

A Bruxa de Blair

Nome original: The Blair Witch Project

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Terror, Mistério

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Haxan Films, Artisan Entertainment

Sinopse

Três estudantes de cinema embrenham-se nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da bruxa de Blair e desaparecem misteriosamente. Um ano depois, uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo é encontrada na mata. As imagens registradas pelo trio dão algumas pistas sobre seu macabro destino.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um dos filmes de terror mais inteligentes e excelentemente filmados, onde o que não vemos é que realmente nos faz ter medo.** Eu era novo demais para poder ver este filme quando ele circulou pelos cinemas, mas eu vi-o há poucos dias em casa, apesar de obviamente não ser a mesma coisa. Mesmo assim, fiquei mesmo satisfeito com o que encontrei. Não é um filme absolutamente perfeito, há ali algumas coisas que eu alteraria, se fosse o director, mas são questões de tão pouca importância que sinto que não retiram nenhum mérito ou qualidade ao trabalho acabado. O filme foi uma produção quase experimental, de muito baixo orçamento, com actores jovens e desconhecidos. Porém, a qualidade está patente e associa-se inteligentemente à campanha de publicidade que foi montada para o vender e tornar rentável. De facto, este filme é talvez um dos melhores exemplos para mostrar a importância e peso da publicidade para a receptividade e sucesso comercial de um filme: ainda hoje há pessoas que acreditam que a história contada no filme é real, que a Bruxa existiu mesmo, que aqueles jovens realmente desapareceram… O trabalho dos actores é impecável. Após ler um pouco, descobri a importância da forma como o filme foi rodado para o resultado final, com os actores sós, isolados na mata, acreditando firmemente no que faziam e permanentemente nas personagens. Eles viveram a experiência, e acreditaram nela. Não estavam a representar para nós, estavam a representar para si mesmos e a acreditar na sua representação, dando às personagens uma verdadeira personalidade, digna da nossa compaixão e simpatia. Isso acaba por ser algo que nos prende e seduz até certo ponto, levando-nos a desejar que tudo seja verdade, embora não desejemos qualquer mal a nenhum dos actores, claro. Eles também são os responsáveis por todo o trabalho de filmagem, e a sua pouca habilidade para filmar em 16 mm explica porque o filme tem uma cinematografia tão tremida e amadora, muito embora isso seja intencional e seja algo que o torna mais genuíno aos nossos olhos. Despido de efeitos caros, de grandes aparatos técnicos ou outros recursos, o filme aposta tudo em recursos extremamente básicos, mas funcionais, e numa disciplina quase militar que imperou ao longo dos oito dias de filmagem, em que os actores mantiveram contactos mínimos com uma produção que agia como um “big brother”, atenta e vigilante, mas invisível. Vozes de crianças em altifalantes, o abanar estratégico da tenda no momento certo, paus que se quebram sem que ninguém veja… recursos simples, mas assustadores quando se está sozinho, no meio de um lugar escuro, onde tudo pode acontecer e ninguém irá saber. O que assusta neste filme não é o que vemos, mas a expectativa, a tensão habilmente construída, a perspectiva quase certa de um desastre que não sabemos quando irá acontecer. É a nossa imaginação e a nossa mente que nos assusta, sugestionada pelo filme. E não vejo como o terror possa funcionar de modo mais subtil e inteligente.

Em 19 Apr 2022

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