Invasão a Londres

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Lançamento: 02 Mar 2016 | Categoria: Filmes

Invasão a Londres

Nome original: London Has Fallen

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Thriller

Site:

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Produção: Millennium Media, Gramercy Pictures, G-BASE, LHF Film, Nu Boyana Film Studios

Sinopse

O primeiro-ministro britânico morre sob circunstâncias misteriosas, e o funeral atrai todos os líderes do mundo ocidental. O agente secreto Mike Banning descobre uma conspiração para assassinar todos os líderes mundiais presentes.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Nome real deste filme: Como insultar metade dos países aliados em nome do próprio ego.** Ocasionalmente, o cinema norte-americano parece precisar de uma injecção de nacionalismo idiota. “Assalto à Casa Branca” fez isso, mas ainda há algumas qualidades técnicas nesse filme, e entretenimento. Este filme não consegue fazer o mesmo, além de tratar outros países (em especial os britânicos) como idiotas. E assim, os norte-americanos continuam a pensar que são a maior nação do mundo e a competir com outras como adolescentes medindo as suas… vocês entenderam. O filme é uma sequela a “Assalto...” e mostra como o presidente americano vai escapar por um fio de cabelo (nem pode ser considerado spoil dizer isto, porque o enredo é tão cliché que nós já sabemos mais ou menos o que vai acontecer aqui no acto em que decidimos ver o filme!) a um ataque terrorista que, de facto, é mais como um acto de guerra. Sim, um terrorista decide enviar um exército para matar primeiros-ministros e presidentes ocidentais que se reúnem em Londres num funeral de Estado e todas as agências de polícia e segurança do Ocidente estavam a dormir e não viram. Como expectável, Deus salva a Rainha e toda a família Windsor, que nem sequer é visada pelos ataques e continua a tomar o seu chá em Buckingham sem aparecer no filme. Em compensação (ou talvez um bónus?) os britânicos têm ainda o inusitado prazer de ver o presidente francês transformar-se em comida para peixe no Rio Tamisa… e a julgar pelas contínuas manifestações em França, desde há uns anos, talvez os franceses não lamentem a perda. Eu sei que estou a ser profundamente sarcástico, mas não há outra maneira de ver este filme sem nos sentirmos profundamente insultados. A maneira como o filme põe os EUA como os maiores do mundo e menospreza países aliados, (mas) directamente concorrentes na defesa e na economia (Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Japão, Itália, etc.) dá-nos vontade de ver os EUA a cometerem falha atrás de falha o que, na vida real, acaba por acontecer. Ver todos os líderes internacionais a passear descontraidamente e a namorar quando, na realidade, estariam rodeados de seguranças rumo à cerimónia é uma ideia muito incorrecta de como se organizam estes eventos. Mas é errado esperar que um filme destes se importe com coisas tão idiotas e pueris quanto aquela coisa chamada verosimilhança. Quando temos toneladas de acção e uma cidade mundialmente relevante a ser rebentada como uma aldeola da Síria ou Afeganistão, que importa se tudo aquilo é credível? Até podia estar ali o Rato Mickey com uma metralhadora! Quanto ao elenco… o que podemos dizer? Podemos dizer que, certamente, o cachê foi bom, e que o filme fez maravilhas ao saldo bancário dos actores, em especial Aaron Eckhart, Morgan Freeman e Gerard Butler, actores que não tiveram de fazer nenhum esforço para interpretar as personagens e que estão aqui pelo dinheiro. E se nós tivermos em conta que Freeman é o actor que mais se destaca, e que até ele está longe de revelar o enorme talento que nós sabemos que ele tem, isso diz muito acerca da actuação global do elenco, não é? O filme tenta tudo para entreter, mas fracassa. A fraqueza dos diálogos e das parcas tentativas de introduzir humor dariam direito a um soco na cara do roteirista que as escreveu, e que deve ter pensado que nós, o público, não temos um cérebro. As cenas de acção são ruidosas, com os americanos a percorrer Londres como um bando de cowboys aos tiros e a explodir coisas, mas os efeitos especiais e o CGI são extraordinariamente fracos e de má qualidade. A edição é outro problema: ao contrário do filme anterior, que praticamente nos atirou para o meio da acção sem grandes preliminares, este filme arrasta-se na parte introdutória sem que isso seja muito necessário. O que nos interessa se a filha do PM canadiano falhou no exame de condução ou se a chanceler alemã gosta de homens de farda? E se a personagem de Freeman gosta tanto de pescar, após este filme pode ir a New Bedford, Massachusetts, e escolher o maior barco que lá encontrar.

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