Aquaman

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Lançamento: 07 Dec 2018 | Categoria: Filmes

Aquaman

Nome original: Aquaman

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Aventura, Fantasia

Site:

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Produção: Warner Bros. Pictures, The Safran Company, DC Films

Sinopse

A cidade de Atlantis, que já foi lar de uma das mais avançadas civilizações do mundo, agora é um reino submerso dominado pelo ganancioso Rei Orm. Com um vasto exército a seu dispor, Orm planeja conquistar tanto os demais reinos do oceano, quanto o mundo da superfície. Em seu caminho está Aquaman, meio-humano e meio-atlante, e verdadeiro herdeiro do trono. Com a ajuda da princesa Mera, Aquaman precisa recuperar o lendário Tridente de Atlan e aceitar seu destino como protetor das profundezas.

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AQUAMAN - Trailer Final - 13 de Dezembro nos Cinemas

Aquaman | Trailer Dublado

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**CGI, toneladas dele, num filme electrizante com uma história cliché e actores incríveis a ganharem dinheiro sem grande esforço.** Quando escolhemos ver um filme do universo cinematográfico DC, seja ele qual for, já sabemos mais ou menos o que vamos encontrar: por pior que possa ser o argumento e por mais obscura que seja a personagem heróica da ocasião, vai certamente surpreender-nos pela qualidade do CGI e dos efeitos, mostrando-nos quão bem despendeu os orçamentos milionários que a DC Films costuma empatar nas suas produções. Portanto, existe já uma expectativa clara no público: um filme fantástico de ver, excelente para acompanhar com as pipocas e levar uma namorada, ou duas. “Aquaman” é precisamente isso. Ressuscitando um herói de banda-desenhada da DC, do tempo dos nossos avós, oferece-nos uma autêntica aula de CGI e de utilização de efeitos visuais e sonoros. James Wan, criativo director com provas dadas noutros filmes (mais no segmento do terror, como “Saw” ou “The Conjuring”), garante-nos uma direcção firme e altamente dinâmica, capaz de imprimir movimento e impedir que o filme adormeça em cenas excessivamente estáticas… uma direcção que, muitas vezes, sacrifica o conteúdo em favor do estilo, e que por isso mesmo se sente mais à vontade neste universo fantástico e imaginativo. Assim se obtém um filme veloz, onde tudo acontece rapidamente, levando o público deslumbrado numa viagem alucinante às profundezas do oceano. Nem temos o tempo necessário para pensar na história, ou absorver devidamente a tonelada de CGI, de cor, de visuais extraordinários que nos bombardeiam a cada instante. Tudo isto é servido com o acompanhamento perfeito de uma banda sonora impressionante e atmosférica, e um som impecável e imersivo que exige uma boa sala de cinema e perde muito do seu impacto quando o filme é visto em casa. Nota negativa: nas muitas batalhas e combates não há, virtualmente, sangue derramado. Será que eles tinham água salgada nas veias ou agora temos de fingir que não sangramos para não ofender susceptibilidades? Claro, um filme assim, por mais bem-sucedido que seja nas bilheteiras – e este certamente foi! – não é perfeito e encobre as suas falhas sob o CGI avassalador. Para mim, a falha mais incómoda foi a escrita medíocre do argumento e dos diálogos. Eu não sou entendido em banda-desenhada, portanto não sei dizer se a história da personagem respeitou todos os cânones sagrados que os fãs das revistas originais consagraram baseados nas revistas, mas nem é isso que me interessa ou incomoda. Simplesmente, achei a história cliché: um romance destinado a acabar mal pela diferença de mundos, do qual nasce um filho que é, desde o nascimento, destinado a unir os mundos rivais e mostrar que todos podem viver em harmonia. Caramba! Já vi isso um milhão de vezes! Não conseguem nada melhor? A Atlântida, cujos mitos recuam até à Grécia Antiga e acerca da qual há imensos livros mais ou menos fantasiosos, não é mais que um lugar fantástico e tecnologicamente avançado que existe debaixo dos nossos narizes? O filme não explora esse universo nem nos explica como é que nós, humanos da terra firme, ignoramos esse universo todo quase por magia! Quanto aos diálogos, assentam basicamente em frases de efeito que soam bem, mas que por vezes parecem tiradas de outros filmes e materiais. Nota positiva: as frases Maori que Jason Momoa consegue introduzir e honram a cultura polinésia. Louvável. Quanto ao elenco… este não é um filme para tirar o melhor de cada actor, e James Wan também nunca foi um bom director de actores. É o ponto fraco dele! Ainda assim, temos um elenco fortíssimo, superluxuoso e regiamente bem pago! Eu consigo entender qual o tipo de apelo que leva actores talentosos a aceitar estes filmes: além de oferecerem uma possibilidade real de prémios e de Óscares, são projectos que garantem trabalho por anos graças às múltiplas sequelas, prequelas e spinoffs, para os quais voltam a ser chamados para personagens que já fizeram, a troco de cheques bem recheados. É quase o equivalente a ir jogar futebol numa equipa da Arábia Saudita! Isso não quer dizer que os actores sejam preguiçosos, estão apenas a cuidar do seu interesse financeiro numa indústria onde podem ter trabalho hoje, mas ficar muito tempo sem trabalhar depois. Sim, a fábrica de sonhos é cruel e estes filmes são dinheiro fácil. Willem Dafoe e Nicole Kidman, por exemplo, são actores cujo talento ninguém ousa questionar, mas não fizeram metade do esforço que teriam feito com uma trama mais profunda e personagens sólidas e desenvolvidas. Eles limitam-se ao básico de si, cientes que já valorizaram o filme por simplesmente estarem ali. Patrick Wilson é um vilão de papelão, permanentemente desagradável e feito para ser odiado, enquanto Yahya Abdul-Mateen II fez uma personagem tão redundante e dispensável que não devia sequer ter aparecido. Amber Heard, uma beldade sem talento algum (na minha opinião), é apenas a carinha-laroca da ocasião. Dolph Lundgreen, que sofre da mesma ausência crónica de talento para a actuação, está aqui porque era preciso, e limita-se a ser ele mesmo, mas com barbas. Jason Momoa, um gigante musculoso que o Havai deu ao mundo e é bom pra cenas de porrada, é uma escolha viril para o papel e dá à personagem principal uma boa carga de testosterona sem cérebro. O único actor que merece um louvor positivo total é, assim, Temuera Morrison, que brilhou em “Once Were Warriors”, mas que provavelmente vai ser relembrado apenas por este papel magnífico.

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