Sete Homens e Um Destino

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Lançamento: 14 Sep 2016 | Categoria: Filmes

Sete Homens e Um Destino

Nome original: The Magnificent Seven

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Aventura, Ação, Faroeste

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Produção: Metro-Goldwyn-Mayer, Columbia Pictures, LStar Capital, Village Roadshow Pictures, Pin High, Escape Artists

Sinopse

Os habitantes de um pequeno vilarejo sofrem com os constantes ataques de um bando de pistoleiros. Revoltada com os saques, Emma Cullen deseja justiça e pede auxílio ao pistoleiro Sam Chisolm, que reúne um grupo de especialistas para contra-atacar os bandidos.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Estes magníficos são politicamente correctos, historicamente imprecisos, mas ainda assim muito mais divertidos do que qualquer sequela ao primeiro filme.** “Os Sete Magníficos” – o filme original – era um remake de uma produção japonesa, e acabou por ser seguido de uma sucessão, escusada e bastante pobre, de sequelas. Para a posteridade ficou só o original japonês e o primitivo filme norte-americano, que é um clássico por direito próprio. O que temos aqui acaba por ser um remake do remake, e apesar dos muitos méritos, não nos faz esquecer o primeiro amor. O filme tem dois grandes pontos a seu favor: a produção, luxuosa e detalhista, e a qualidade do elenco envolvido. O roteiro apresenta a mesma história que já conhecemos, mas estruturada de modo diferente e com outro tipo de intervenientes, além de ser totalmente nos EUA, e não no México. Isso foi outro ponto a favor, na medida em que a história do primeiro filme havia já sido virtualmente copiada, mastigada e desmantelada pelas sequelas que foram feitas depois. Gostei do trabalho de Denzel Washington, um actor impecável e perfeitamente a vontade com filmes de acção. Ethan Hawke dá-lhe um apoio muito bom e faz também um trabalho a solo de qualidade. Haley Bennett também está excelente. Chris Pratt, Vincent d’Onofrio, Lee Byung-Hun e todos os outros ajudam, mas não captam o nosso interesse nem se mostram realmente notáveis. Peter Sarsgaard, o vilão, fez um bom trabalho considerando as fraquezas do material recebido: a personagem aparece pouco, quase não tem nada para fazer e, no final, dentro da igreja, tem um comportado que não condiz com nada do que tinha acontecido até aí. Tecnicamente, o filme apresenta uma enorme quantidade de acção carregada de efeitos e CGI de grande qualidade. Antoine Fuqua soube compreender como deveria ser o filme, honrando o seu predecessor sem, todavia, o copiar. O filme tem excelentes efeitos, bons figurinos e bons cenários. A produção caprichou nos detalhes de época, o que não impede algumas anacronias menores, o que não foi um problema substancial. As cenas de acção foram bem executadas e o filme vai, seguramente, agradar aos fãs do género, e a banda sonora tem um certo sabor épico que fica bem e se harmoniza bem com o tema musical (já histórico) do filme, que foi regravado para a nova produção. Tudo isto são qualidades, e falhas menores. Onde eu realmente sinto que o filme falhou foi na escolha de alguns actores. Após as polémicas recentes na indústria (que envolveram não só as infames acusações de assédio, mas também a discriminação de profissionais com base na cor ou etnia), houve um esforço de contrariar a má publicidade com a colocação de actores negros, nativo-americanos ou latinos em toda a sorte de personagens. Não sou contra isso, mas creio que há personagens mais adequadas para isso do que outras, e duvido, por exemplo, que um nativo-americano emparceirasse bem com um grupo de pistoleiros maioritariamente branco nos finais do século XIX. Por muito que o politicamente correcto seja apaziguado, é uma ideia que vai contra a verosimilhança histórica. Outro problema deste filme são as tentativas para se introduzir humor, nas situações e nos diálogos: são tão más e tão trôpegas que era melhor que as tivessem removido da versão final.

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