A Firma

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Lançamento: 30 Jun 1993 | Categoria: Filmes

A Firma

Nome original: The Firm

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, Mistério, Thriller

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Poster: Ver poster

Produção: Mirage Enterprises, Paramount Pictures, Davis Entertainment, Scott Rudin Productions

Sinopse

Mitch McDeere é um jovem advogado vai trabalhar com um alto salário e diversas vantagens em uma firma em Memphis. Porém, logo descobre que a empresa onde trabalha está envolvida com lavagem de dinheiro da Máfia e que todos os advogados que saíram ou tentaram sair da firma morreram precocemente, de forma misteriosa. O filme questiona o código de ética, que mantêm em sigilo da relação do advogado com o cliente, que proíbe por toda a vida que um crime cometido por um cliente seja revelado por seu advogado.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um excelente filme, carregado de tensão e ‘suspense’.** No meu país existe um adágio popular que, provavelmente, também terá equivalente noutros países e que diz “não há bela sem senão”, isto é, se algo é demasiado bom, alguma coisa de errado tem de ter. E apesar da excelente educação e das excelentes classificações académicas, o advogado protagonista deste filme parece não saber desta verdade tão simples. Baseado num romance de John Grisham, o roteiro acompanha Mitch, um jovem advogado que acaba de ser contratado por uma grande e importante sociedade de advogados de Memphis, no Tennessee. O emprego oferecido é irrecusável: um alto salário, regalias diversas, automóvel e viagens pagas, tudo aquilo que um jovem ‘yuppie’ e a sua esposa poderiam desejar. O que ele não sabe é que os seus novos patrões são altamente financiados por grupos mafiosos a quem conferem protecção e aconselhamento jurídico, e que os advogados que procuram abandonar a sociedade acabam por morrer misteriosamente. Ao descobrir, ele vai ter de decidir o que vai fazer: ou mantém a sua lealdade à empresa ou colabora com o FBI e trama os seus colegas. O filme tem um excelente ‘suspense’ que funciona maravilhosamente bem, e que nos prende à cadeira até ao final. A direcção, a cargo do excelente Sydney Pollak, é realmente boa e há uma certa semelhança entre este filme e “De Olhos Bem Fechados”, outro filme de ‘suspense’ intenso em que Cruise e Pollak voltam a trabalhar juntos. E não tenho dúvidas de que a obra de mestre de Alfred Hitchcock também teve a sua influência na maneira como Pollak concebeu o seu filme. O roteiro tem bastantes reviravoltas e pode exigir ao público alguma atenção, mas garanto que isso não vai ser nenhum problema se o espectador se permitir ser envolvido e absorvido pelo ‘suspense’ e tensão que, gradualmente, se vão impondo. Não sou fã de Cruise, mas reconheço que ele é um protagonista sólido e simpático, tornando a personagem em alguém por quem podemos ter certa empatia, oscilando entre a ingenuidade e a sagacidade. Há um bom punhado de cenas de acção bem feitas para as quais o actor estava mais do que talhado. Gene Hackman, por sua vez, dá vida a um advogado maduro, boémio e que parece estar mais interessado em viajar e nadar nas Caraíbas do que em trabalhar com os seus clientes. Todavia, ele também foi uma presença simpática, e eu esperava realmente que a personagem dele se safasse de algum modo. Jeanne Tripplehorn não parece ter muito a fazer, e eu pensei, inicialmente, que ela seria apenas a tímida e frágil esposa do protagonista. Porém, o roteiro brinda-nos com uma reviravolta que recentra a personagem e dá-lhe um papel muito mais activo e interventivo do que podíamos adivinhar na primeira meia-hora de filme. Podem ainda mencionar-se as boas performances de Ed Harris, Steven Hill e Wilford Brimley, todos os três em papéis mais duros e próximos de um filme de acção. Holly Hunter também aparece por aqui, mas numa personagem tão mínima e apagada que me parece inconcebível que ela tenha sido nomeada ao Óscar de Melhor Actriz Secundária pelo seu trabalho aqui. Tecnicamente, o filme tem muitas qualidades que podemos apontar: a cinematografia é boa e dá-nos um visual elegante e boas cores, de modo que o filme não parece tão velho e apagado como outros filmes do mesmo ano. Os cenários são excelentes, em particular os escritórios e o hotel paradisíaco nas Ilhas Caimão, onde foram filmadas algumas cenas subaquáticas bonitas e bastante coloridas. O filme passa por Memphis, Washington e outros lugares, sempre com um olhar atento para a escolha dos locais de filmagem e os melhores enquadramentos. Não temos um espectáculo de efeitos visuais e especiais, mas o pouco que é feito funciona muito bem. O que decididamente merece uma menção é a excelente banda sonora, baseada massivamente no piano, e que é realmente eficaz na tarefa de acentuar o ambiente, adensar o ‘suspense’ e ir, gradualmente, tornando as coisas mais empolgantes.

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