Dunkirk

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Lançamento: 19 Jul 2017 | Categoria: Filmes

Dunkirk

Nome original: Dunkirk

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Guerra, Ação, Drama

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Warner Bros. Pictures, Syncopy

Sinopse

Durante a Segunda Guerra Mundial, em maio de 1940, cerca de 400.000 soldados britânicos, franceses e belgas viram-se cercados pelas tropas alemãs na bolsa de Dunquerque. A Operação Dínamo foi lançada para evacuar a Força Expedicionária Britânica para Inglaterra. A história segue os destinos entrelaçados de soldados, pilotos, marinheiros e civis britânicos durante a evacuação de Dunquerque.

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Dunkirk - Trailer Oficial (legendado)

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Considerando a qualidade e talento dos envolvidos, o orçamento e todas as variáveis, o filme é imperdoavelmente decepcionante.** O desastre de Dunquerque foi um dos momentos iniciais da Segunda Guerra Mundial: perante o avanço imparável das tropas alemãs, uma mistura de soldados britânicos, belgas e franceses foi empurrada para o Canal da Mancha, fortificando-se na cidade francesa de Dunquerque. As perspectivas não podiam ser piores: em poucas semanas, centenas de milhares de extenuados soldados Aliados viram-se cercados por uma poderosa divisão Panzer e sob o ataque constante da aviação alemã, não tendo porto capaz para a evacuação, que seria feita por embarcações menores na “Operação Dínamo”. E tudo indicava que, a seguir à França, seria a Inglaterra a sofrer a invasão alemã, pelo que os britânicos não podiam estar mais apreensivos. Apesar de o filme pintar o episódio com cores positivas (procurando destacar a capacidade que os britânicos tiveram para evacuar as suas tropas com sucesso), não há a menor dúvida de que Dunquerque foi um desastre e é, ainda hoje, um dos momentos mais humilhantes da história militar britânica, comparável a uma situação parecida ocorrida no ano de 1809 na Corunha, onde os soldados britânicos também se viram entre o mar e o inimigo, desta vez os franceses de Napoleão. De resto, este filme acaba por ser uma espécie de remake de um filme com o mesmo nome e o mesmo tema feito nos anos 50. Dirigido por Christopher Nolan (um director talentoso e que está na moda), o filme tem um elenco cheio de nomes fortes da indústria. Mark Rylance tem o maior destaque no papel de um civil, dono de um pequeno iate, que resolve ir pessoalmente resgatar soldados com os filhos. Tom Hardy também nos brinda com um excelente trabalho, no papel de um aviador britânico que vai ajudando conforme pode. Cillian Murphy é crível no seu trabalho, dando-nos uma ideia do choque que um militar pode experienciar numa situação de combate. Harry Styles e Aneurin Barnard também merecem nota positiva. Sir Kenneth Branagh dá nas vistas encarnando a figura do estoicismo britânico, mas achei a personagem dele algo forçada para ser mais impassível do que seria plausível naquela situação. Apesar dos méritos, é um filme indiscutivelmente frio e pouco emocionante. Quem estiver à espera de tiroteios incríveis ou cenas de batalha grandiosas vai ficar decepcionado e ter de se contentar com algumas boas lutas de caças, ao estilo “dogfight”, e algumas cenas mais tensas, mas que nunca se concretizam em combates dignos de um grande filme. E considerando a quantidade de soldados cercados, seria de esperar vermos uma multidão de militares… porém, isso só ocorre pontualmente e até parece que a produção poupou nos meios. Escrito de modo simplista, o roteiro desconcentra atenções e dá mais ênfase ao que se passa no canal e no céu, pelo que a ameaça alemã é algo que não entendemos bem, e que o filme não perde tempo a explicar. Comigo isso não foi um problema, mas os piores alunos de História vão ter de ler um pouco a fim de se inteirarem do que se passa. As personagens também não são desenvolvidas: não há um vilão concreto porque os soldados inimigos o são colectivamente, pelo que também não há uma personagem protagonista indiscutível. Tecnicamente, tem diversos méritos e deméritos a considerar. Por um lado, é um autêntico espectáculo visual graças a um trabalho de filmagem magistral e a uma cinematografia notável e muito bem trabalhada. O som também merece um louvor graças a efeitos muito bons, muito bem utilizados e, claro, a uma banda sonora tensa e eficiente assinada por Hans Zimmer (em mais uma colaboração com Nolan). Infelizmente, a edição é má e, se o roteiro já tinha falhas, a narrativa não-linear acentuou-as ainda mais, tornando o filme confuso e estranho.

Em 13 May 2023

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