Rain Man

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Lançamento: 12 Dec 1988 | Categoria: Filmes

Rain Man

Nome original: Rain Man

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama

Site:

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Produção: United Artists, Star Partners II, The Guber-Peters Company

Sinopse

Charlie (Tom Cruise), um jovem yuppie, fica sabendo que seu pai faleceu. Eles nunca se deram bem e não se viam há vários anos, mas ele vai ao enterro e, ao cuidar do testamento, descobre que herdou um Buick 1949 e algumas roseiras premiadas, enquanto um "beneficiário" tinha herdado três milhões de dólares. Curioso em saber quem herdou a fortuna, ele descobre que foi seu irmão Raymond (Dustin Hoffman), cuja existência ele desconhecia. Autista, Raymond é capaz de calcular problemas matemáticos com grande velocidade e precisão. Charlie sequestra o irmão da instituição onde ele está internado para levá-lo para Los Angeles e exigir metade do dinheiro, nem que para isto tenha que ir aos tribunais. É durante uma viagem cheia de pequenos imprevistos que os dois entenderão o significado de serem irmãos.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**É um bom filme, mas não tão bom quanto os Óscares fazem parecer.** Há filmes excelentes, filmes maus, filmes medianos… mas há também filmes que, apesar de serem bons, são claramente empolados, como se fossem grandiosos sem, de facto, serem assim tão excelentes. Este filme, para mim, encaixa-se perfeitamente nessa descrição. É um bom filme, e isso é indiscutível, mas não é tão bom e tão marcante como muitos afirmaram. O filme ganhou quatro Óscares, nomeadamente Melhor Filme, Melhor Director, Melhor Roteiro Original e Melhor Actor, mas ganhou-os com justiça embora contra competidores fracos. A história é relativamente simples: Charles Babbit é um hábil vendedor de automóveis que está a viver uma situação delicada para os seus negócios quando é informado da morte do seu pai, com quem não falava há muitos anos. Contando herdar a sua fortuna, fica revoltado ao saber que herdou apenas um carro clássico e que a totalidade do dinheiro será gerido por um fundo a favor de um irmão, que ele desconhecia existir e que está numa clínica por ser autista. Decidido a contestar o testamento, Charles sequestra o próprio irmão e leva-o para Los Angeles numa longa viagem de carro, onde terão a oportunidade de se reaproximarem. A história que o filme nos traz é boa mas não a achei particularmente crível. É difícil acreditar que um egoísta empedernido como Charlie pudesse mudar em alguns dias. Ainda que essa ideia seja agradável, parece algo ingénua. Há também alguns pontos da trama onde o filme me pareceu pouco lógico, como a facilidade com que Charlie retirou o seu irmão da clínica onde ele vivia. Seja como for, se estivermos dispostos a aceitar a história contada, o filme vai fazer por nos compensar porque é bom, tem imensa qualidade, não tem momentos mortos e consegue manter-nos interessados. Se a trama é boa, os diálogos e desempenhos do elenco são ainda melhores. Os diálogos são excelentes, particularmente as falas atribuídas a Dustin Hoffman, onde abundam referências a marcos culturais norte-americanos e algumas homenagens, como as citações de Abbott & Costello. De facto, Hoffman é o actor mais marcante de todo o filme, com uma interpretação soberba de uma personagem autista. É difícil interpretar personagens deficientes sem que isso pareça uma caricatura ou uma piada de péssimo gosto, mas Hoffman conseguiu colocar alma e elegância no seu trabalho e parecer autêntico. Menos interessante para mim foi Tom Cruise, mas eu confesso que não gosto deste actor. Apesar dos meus gostos pessoais, Cruise é um bom actor e fez um excelente trabalho ao dar vida a uma personagem ácida e desagradável mas a quem o público teria de dar uma chance de redenção, portanto não podia ser apenas detestável. Muito menos positiva foi a performance de Valeria Golino, que está a mais no filme e, por isso, é posta de lado na maior parte do tempo. Tecnicamente, é um filme bastante regular. Tem uma cinematografia agradável, com boa cor e luz, bons cenários, carros bons e bonitos (são um elemento importante do filme). A viagem permite o uso de boas paisagens de vários pontos dos Estados Unidos, com destaque para a vibrante Las Vegas. O pior são os figurinos, mas eram a moda na década de Oitenta, que não foi particularmente notável pelo bom gosto. A banda sonora, assinada por Hans Zimmer, é decente mas não sobressai, se excluirmos a canção de abertura, conhecida o suficiente para ficar no ouvido.

Em 23 Aug 2020

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