Sansão

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Lançamento: 16 Feb 2018 | Categoria: Filmes

Sansão

Nome original: Samson

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Drama, Aventura

Site:

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Produção: Pure Flix Entertainment, Boomtown films, Universal Pictures

Sinopse

Sansão (Taylor James) é um homem com uma força sobrenatural que recebeu um chamado divino para libertar seu povo da escravidão. Quando ele perde seu amor para um cruel príncipe filisteu, o jovem hebreu parte em uma jornada para defender seu povo, sacrificando o que for preciso para vingar seu amor, seu povo e seu Deus.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um remake escusado e que parece ter sido pensado para a TV.** Como eu já tive oportunidade de dizer, a Bíblia é um excelente manancial de boas histórias, independentemente da fé ou crença religiosa que tenhamos. O cinema tem aproveitado as histórias bíblicas desde sempre e isso já rendeu uma série de filmes tão bons que se tornaram parte da nossa memória cultural colectiva. Porém, há alguns anos que surgiu a moda de fazer remakes de muitos desses filmes. Alguns saem melhor, outros pior. Este é mais remake e, para ser sincero, a maior diferença entre ambos os filmes é forma como abordam a história contada e os nomes de algumas personagens. A história contada não necessita de grandes apresentações, até quem nunca leu a Bíblia já ouviu falar dela: mil anos antes do nascimento de Jesus, os judeus viviam escravizados pelos filisteus e a sua última grande esperança de libertação residia na força hercúlea de Sansão, o qual foi nomeado ao nascer para líder do povo judeu. Mas Sansão parece relutante em aceitar o seu destino e está encantado por Taren, uma filisteia. O casamento é atrapalhado por Rallah, o impiedoso e cruel herdeiro do trono filisteu, inimigo figadal de Sansão, que irá perseguir toda a família dele e usar a sua amante, Dalila, para o seduzir e lhe roubar a força. Se o filme “Sansão e Dalila” de 1949 aborda a clássica história bíblica do ponto de vista de um romance trágico, onde os amores cruzados entre as personagens são parte central da trama, este filme foca-se muito mais na acção e as relações amorosas acabam por ser apenas mais um motivo para os dois antagonistas – Sansão e Rallah – se odiarem cada vez mais. Se este recurso me pareceu inteligente por um lado, tornando os dois filmes abordagens diferentes e distintas a uma mesma história, por outro fez com que a personagem de Dalila se tornasse muito mais secundária do que estamos habituados. É um filme muito mais masculino, e as personagens centrais do filme são masculinas (Sansão, Rallah, o rei Balek). Dalila é virtualmente atirada para a periferia do elenco até à última meia hora de filme e nunca tem o desenvolvimento que devia ter. Outra coisa bastante mais visível neste filme é a diferença cultural e religiosa entre judeus e filisteus, e a forma como a questão religiosa os tornava incompatíveis. O elenco do filme é liderado por Taylor James, que parece ter sido seleccionado com base no tamanho dos bíceps e não pela sua capacidade de encarnar a personagem. Durante as cenas de acção ele é verdadeiramente monstruoso e parece um colosso de ferro. No resto ele nunca passa da mediania e por vezes soa de modo artificial e cliché. Jackson Rathbone teve sucesso na tarefa de parecer suficientemente psicopata e louco, mas isso foi a única coisa que ele fez correctamente. Frances Sholto-Douglas esteve bem, mas as vezes parece comportar-se e falar de uma forma demasiado anacrónica, como uma adolescente do nosso tempo. Caitlin Leahy teve muito azar com o material recebido e deu-nos uma Dalila incoerente e cliché. Melhor estiveram Rutger Hauer e Billy Zane, mas as suas personagens não tinham peso e tempo suficiente para os actores mostrarem muito mais. Do ponto de vista técnico, é um filme igualmente esquecível. De facto, eu nem sequer sei se ele foi concebido para o grande ecrã… penso que não. Tudo neste filme respira televisão e sinto que o filme ia ficar muito pior do que é se fosse exibido num teatro. Ou talvez isso se deva ao reduzido orçamento disponível para a produção… não sei bem. O filme tem doses consideráveis de CGI mediano, que nunca parece real mas funciona o suficiente para fazer o que tem de fazer. A cinematografia é regular e não foge ao padrão da indústria. Os cenários e figurinos são bastante interessantes, e eu senti que houve um esforço genuíno para dar ao filme um aspecto mais realista, despido de artifícios épicos. É de louvar e funcionou, ainda que com algumas falhas. A banda sonora funciona, mas parece claramente feita para um filme de TV e não para o cinema. O melhor em todo o filme são as cenas de acção (especialmente a batalha em que Sansão usa um osso como arma) e as cenas finais, no templo pagão.

Em 13 Sep 2020

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