Green Book: O Guia

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Lançamento: 16 Nov 2018 | Categoria: Filmes

Green Book: O Guia

Nome original: Green Book

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, Comédia, História

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Participant, DreamWorks Pictures, Cinetic Media, Innisfree Pictures

Sinopse

Quando Tony Lip, um segurança ítalo-americano, é contratado como motorista do Dr. Don Shirley, um pianista negro de classe alta, durante uma turnê pelo sul dos Estados Unidos, eles devem seguir o "O Guia" para leva-los aos poucos estabelecimentos que eram seguros para os afro-americanos. Confrontados com o racismo, o perigo, assim como pela humanidade e o humor inesperados, eles são forçados a deixar de lado as diferenças para sobreviver e prosperar nessa jornada.

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Green Book - O Guia | Trailer Oficial Legendado

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Uma boa história de amizade… e uma história tímida sobre racismo e preconceito.** Há filmes que são fruto do tempo em que são feitos e eu acredito que este filme é um bom exemplo disso: ao abordar o racismo e o preconceito, enquadra-se dentro do cenário das grandes preocupações da sociedade dos EUA, que tem debatido essas questões desde a Guerra Civil, pelo menos, mas regista avanços na matéria muito graduais. A questão dos preconceitos raciais foi avivada pelo Movimento Black Lives Matter, a partir de 2013, e tem levado a uma reanálise de condutas e políticas a vários níveis. Consciente de que estes não são temas fáceis de abordar, o filme, de 2018, aborda estas problemáticas com cuidado… até pode parecer receoso de mostrar algo mais chocante e levar metade do público a sair da sala. Não obstante, procura compensar essas hesitações com uma narrativa elegante e bonita, muito centrada na amizade nascente entre um italo-americano bem-intencionado e honesto que é contratado para dirigir o automóvel de um famoso pianista clássico negro durante uma tournée de concertos pelo Sul Profundo. Pelo meio, vivenciarão momentos verdadeiramente tensos, em que o racismo sulista se mostra em cores fortes, mas também outros que, sinceramente, me pareceram caricaturais demais para serem credíveis. Foi o caso daquele momento onde o pianista, chamado a um recital num clube de brancos, é impedido de jantar na mesma sala que as pessoas que, daí a uns minutos, iriam pagar para escutar a sua música. O filme foca-se bastante na perspectiva daquele condutor, cheio de problemas financeiros e desejoso de pôr comida na mesa da sua família de uma maneira que não seja ilegal (algo que, subentende-se no filme, nem sempre foi possível). Com isto, o filme sacrifica muito a personagem do pianista, Don Shirley, uma figura até hoje esquecida dentro do cenário da música. Se tivesse nascido noutro país, ou com outro tom de pele, ele teria sido uma das estrelas internacionais da música erudita, ao nível de um Arthur Rubinstein. Assim, o filme dá-nos apenas um lampejo da personalidade de um homem nitidamente complexo, que se formou na União Soviética (curioso, sendo dos EUA) e adquiriu gostos que pouco significavam para os seus irmãos de cor. Mesmo com estes condicionalismos, Peter Farrely fez um bom trabalho de direcção com uma cinematografia muito elegante, onde a cor é trabalhada de uma maneira interessante e simbólica. Gostei bastante dos automóveis escolhidos e da cor, um azul esverdeado que já se associa ao título do filme. A concepção de cenários e figurinos funciona muito bem, e a banda sonora, criteriosamente seleccionada, merece a nossa atenção. Viggo Mortensen é um actor conceituado e mostra, mais uma vez, que está plenamente activo e preparado para nos surpreender. Ele consegue evitar a maioria dos estereótipos sobre italo-americanos e dar à personagem uma responsabilidade familiar agradável: não é um pequeno vigarista bem-intencionado, é um pai de família que tenta dar o melhor aos seus entes queridos. No entanto, é Mahershala Ali quem rouba todas as atenções com uma interpretação inspirada, cujo arco evolutivo é verdadeiramente bem desenhado, levando a uma “descida do trono” simbólica e a uma aproximação entre os dois homens. Mereceu, com inteira justiça, o Óscar de Melhor Actor Secundário ganho na cerimónia de 2019, em que este filme se apresentou e arrecadou também as estatuetas para Melhor Argumento Original e Melhor Filme.

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