Autor: Filipe Manuel Neto
**Um blockbuster que nos dá precisamente o que promete: uma história bem executada, que faz de premissa para uma avalanche de efeitos visuais e CGI incrível.**
Nos últimos dez anos, o cinema tem sido inundado por uma avalanche de filmes de super-heróis. Cada um deles, dos mais famosos aos mais obscuros, está a ter direito ao seu filme, no que não deixa de ser uma caça sem tréguas ao dinheiro da bilheteira. O Super-Homem, porém, é um caso aparte para mim: já teve direito, há muitas décadas, a uma série de filmes em que foi interpretado pelo icónico Christopher Reeve, mas só um desses filmes merece ficar para a nossa memória. Mais recentemente, em 2006, assistimos a uma tentativa honrosa para trazer a personagem de volta ao cinema… mas parece que ficou por isso mesmo, apesar de eu pensar que o filme de 2006 teve vários méritos e qualidades. Agora, assistimos a nova ressurreição e a nova incursão pelo cinema, num blockbuster onde muitos milhões foram investidos, mas que se sai bastante bem na sua tarefa e dá-nos tudo aquilo que promete.
A escolha de Zack Snyder fez-me temer o pior. É um director que não considero hábil, que dá muita relevância ao estilo visual e esquece-se de nos dar uma boa história. Fiquei mais calmo ao perceber o envolvimento de Christopher Nolan na concepção da história e do roteiro. O que o filme nos dá é a recontagem da mesma história que nós já conhecemos da banda-desenhada e outros filmes: Kal-El é o único sobrevivente de Krypton, um planeta onde antes vivera uma civilização avançada que, todavia, acabara por se corromper e explorara o seu planeta até o destruir. O filme desenvolve os derradeiros dias deste planeta e aproveita para nos introduzir personagens como Jor-El e o vilão, General Zod. A narrativa vai-se desenvolvendo muito bem até chegar mais ou menos a meio. A partir daí, o filme perde um pouco o interesse, à medida que a história contada perde espaço para sucessivas e destrutivas sequências de acção. Gostei, particularmente, da maneira como Lois descobre a existência do Super-Homem através da sua habilidade como jornalista, ao invés de (como noutros filmes) o herói andar sempre escondido e a viver um amor platónico por ela.
Henry Cavill foi uma excelente escolha para o protagonista, na medida em que ele tem a idade adequada, o carisma imprescindível e adaptou o seu porte físico às exigências da personagem sem perder a elegância e sem se esquecer de saber representar. Mesmo assim, eu senti que o roteiro não exige muita carga dramática ou psicológica do actor. Amy Adams é eficaz e faz bem o seu trabalho, muito embora o roteiro não lhe dê nada de substancial para trabalhar. Michael Shannon foi um excelente vilão, dando a Zod uma dignidade inusitada: ele não é um louco, um psicopata ou um alucinado, é o produto de uma concepção social fracassada que o concebeu para executar só uma coisa… ele não adaptável nem pode ser, está condenado a desaparecer com o planeta que nasceu para defender. Russell Crowe também fez um excelente trabalho no papel de Jor-El. Além destes nomes, o filme conta com participações de Kevin Costner, Diane Lane e Laurence Fishburne.
Além de uma história agradável (que só se perde um pouco na segunda metade do filme), este filme é um espectáculo visual ao nível daquilo que Snyder já nos habituou, com uso massivo de CGI, tela verde e diversos outros recursos caros e muito bem executados. Não há dúvidas que o filme não poupou no orçamento técnico, e o resultado é estrondoso: Krypton nunca foi tão incrível ou maravilhoso, com cidades incríveis e criaturas voadoras que parecem ter saído de “Star Wars” ou “Avatar”. As cenas de acção, particularmente na metade final do filme, são algo notável, com muita destruição e explosões espectaculares, além de naves espaciais incríveis e visualmente impressionantes. A cinematografia é linda, nítida, bem executada e bem filmada, e as cores são brilhantes, limpas, e os cenários e figurinos são muito bons, particularmente os trajes do herói e dos vilões. Os efeitos sonoros são muito bons, funcionam muito bem, e toda a banda sonora faz um trabalho excelente.
Em 06 Dec 2021
Autor: tmdb34195587
**Uma montanha-russa de ação eletrizante**
"O Homem de Aço" (2013) é um filme com altos e baixos. As cenas de ação e os momentos em que o Superman se descobre e testa seus poderes são incríveis. Porém, os flashbacks que mostram a infância e o drama são meio chatinhos e não empolgam muito.
O roteiro do filme deixa a desejar, tem uns problemas de lógica, sem falar que os diálogos não são lá essas coisas e o drama são ruins.
Porém, a direção de Zack Snyder é habilidosa, especialmente nas cenas de ação, e a trilha sonora é fabulosa. As atuações são boas, com destaque para o vilão Zod e o desempenho de Henry Cavill como Superman.
É legal ressaltar que a ideia de trazer uma versão diferente do Superman é interessante e pode agradar ou não aos fãs, dependendo de cada pessoa.
Resumindo, "O Homem de Aço" tem seus altos e baixos. O roteiro poderia ser melhor e o drama não convence tanto. Mas as cenas de ação bem dirigidas, e a trilha sonora envolvente fazem do filme uma experiência satisfatória.
Em 18 Jun 2023
Autor: Chompiras
**O Início de um universo de merda!**
Quando a Warner viu o sucesso que o MCU tinha naquela época, eles decidiram tentar fazer a mesma coisa mas com a diferença que eles seriam sérios e sombrios. Antes de falar dos seus grandes defeitos quero falar seus acertos. Michael Shannon como General Zod é incrível sua motivação, atuação e visual é espetacular e falando em visual que criação de mundo memorável desde as paisagens até os seus figurinos são lindos, a trilha sonora é fabulosa (apesar de parecer só ter um tema) e as cenas de ação são o ponto alto do filme. Agora sim posso falar mal do filme a vontade, pra começar o próprio Clark Kent/Superman. Ele não tem carisma e consegue ser impreciso ao material original. Independente de qual versão o Superman é esperançoso, feliz humilde e sempre tenta fazer o certo. Mas o Snyder o resumiu como um chorão, deprimente sem carisma e sempre mata as pessoas. E se vc duvida tem um momento do filme em que ele salva a Lois na batalha de Metropolis e ao inves de sentir culpa por nao ter salvado as pessoas ele beija a Lois por cima dos cadaveres das vitmas. E como se nao bastasse isso ele como Clark Kent parece ser a mesma pessoa diferente das outras midias em que quando esta de Clark ele parece ser bobalhao, estabanado e so mais um na multidao e como Superman parece ser tudo que qualquer Superman devia ser nesse filme ele tem a mesma cara de sem carisma igual o Superman. E nao e so o Superman que e sem carisma, todo mundo e sem carisma. A Amy Adams como Lois esta pau a pau com a Lois de Superman Returns como a pior Lois da historia e ela nao tem quimica com o Henry. O Kevin Costner como Jonathan Kent e bom ator mas seu papel e terrivel, ele pedindo pro seu filho deixar as pessoas morrerem e muito paia e a sua morte parece horrivel. Russell Crowe como Jor-El e ruim pois ele faz a mesma cara de sem carisma. Os Zooms que o Snyder usa nao sao ruins mas me enjoa. O roteiro e mediano. Um filme que pode ser tudo, menos um filme do Superman. Nota: 5,2
Em 12 Nov 2025