Autor: Priscila Oliveira
Bailarina não apenas dança entre balas — ela pisa firme e prova que também sabe matar com classe.
assistir esperando que fosse um filme bem genérico e tive uma grata surpresa .
O Bailarina tem alma própria. Sim, ele é um spin-off ambientado entre John Wick 3 e 4, mas não é só mais um capítulo da franquia. É como se fosse um John Wick com salto alto — uma versão feminina que não copia, mas se reinventa.
Ana de Armas, entrega tudo. Do olhar frio ao combate corpo a corpo, ela é intensa, precisa e incrivelmente ágil. As cenas de ação são insanas, com coreografias de tirar o fôlego e paisagens que criam um contraste entre beleza e brutalidade. A direção acerta em cheio em manter o ritmo acelerado, sem perder profundidade.
O que mais me chamou atenção foi o roteiro bem amarrado. Nada fica solto. Tem início, tem um meio que te prende e um final que fecha com dignidade. É raro ver isso em filmes de ação — e Bailarina entrega. O enredo é motivado por vingança, sim, como já é tradição nesse universo, mas com camadas emocionais que tornam tudo mais crível e visceral.
O universo Wick está presente em cada detalhe: os códigos, o submundo elegante e cruel, e até algumas aparições conhecidas. Mas Bailarina consegue se destacar com um tom mais sensível, mais humano — sem perder a brutalidade que amamos.
Minha Nota 9/10.
Um baita filme de ação, com qualidade, estilo e uma protagonista que segura tudo com maestria. Vale muito a pena assistir — principalmente se você gosta de ação bem feita com uma narrativa que respeita a sua inteligência.
Em 15 Jul 2025