Anônimo

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Lançamento: 21 Oct 2011 | Categoria: Filmes

Anônimo

Nome original: Anonymous

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, História, Thriller

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Centropolis Entertainment, Columbia Pictures, Relativity Media, Studio Babelsberg

Sinopse

Cultuado como um dos maiores dramaturgos da Era Elisabetana, a vida de William Shakespeare tem sido objeto de estudos de acadêmicos há anos. Uma popular teoria especula que as peças teatrais atribuídas ao dramaturgo não foram escritas por ele.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme que seria muito melhor com menos retrospectivas súbitas, menos anacronias e uma mais cuidadosa explicação da teoria que vem apresentar.** Já tenho escrito bastante aqui e já o disse algumas vezes, mas vale a pena voltar a dizer que, apesar de eu ser historiador e de gostar da obra de Shakespeare, não sou um falante nativo de língua inglesa (sou Português e falo a língua do meu país) nem sou um conhecedor intensivo ou especializado na vida e obra do dramaturgo. Por isso, não irei de certeza escandalizar ninguém se disser que, até ver este filme e documentar-me um pouco para escrever sobre ele, não sabia que havia controvérsias em torno da identidade de Shakespeare. É perfeitamente normal que existam dúvidas em torno da autoria de algumas das obras de um autor antigo, há imensos exemplos. Menos normal é que existam dúvidas em torno da totalidade da sua obra. O filme advoga a seguinte teoria: o verdadeiro Shakespeare não escreveu uma linha nem sabia escrever. Quem realmente escreveu as obras, dramáticas e poéticas, a que ele emprestou o seu nome foi alguém que, por razões sociais e políticas, não o podia fazer: o Conde de Oxford, um nobre e cortesão. Não vou questionar se isso é verdade ou mentira, há pessoas mais habilitadas para falar sobre isso. O que eu posso dizer é que não fiquei convencido. Se Oxford, por algum motivo, não podia expor a sua obra literária, como adquiriu fama de dramaturgo e de poeta? Não faz muito sentido. Além disso, para mim, até este momento, Shakespeare era um autor que não merecia discussão. Tentar transformá-lo num “testa-de-ferro” de outra pessoa parece-me algo que só pode ser afirmado com provas contundentes, e não só não temos essas provas como a quantidade de imprecisões históricas e erros de anacronia que o filme carrega também não nos deixam confortáveis acerca da teoria que apresenta. Todavia, o mais complicado deste filme não são as anacronias nem a teoria rebuscada que nos traz, mas os flashbacks e flashforwards que ocorrem quase sem aviso e tornam muito difícil o acompanhamento da história. Também não gostei da maneira como o filme presume à partida que o público conhece a vida de Shakespeare e o período Túdor. Eu por acaso conheço, mas as pessoas não são obrigadas a ler um manual de história de Inglaterra antes de ver um filme. Quando vi o nome de Roland Emmerich no lugar de director também temi o pior. Receei que tivéssemos alguma coisa brutalmente destruída ou que assistíssemos a um qualquer desastre. Por sorte, ou talvez não, só temos a lamentar a perda do Globe Theatre, totalmente consumido por um incêndio. Quem pensou que ele ia conseguir fazer um filme sem destruir alguma coisa é porque não o conhece. O filme conta com excelentes actores, e a maioria deles faz um trabalho impecável. Gostei, em particular, de Rhys Ifans e Sebastian Armesto, mas Rafe Spall, David Thewlis e Joeli Richardson também estiveram excelentes no seus papéis. Vanessa Redgrave também faz um trabalho bem feito, mas ela já tinha feito este papel anteriormente, num outro filme, se não estou em erro. A nível técnico, o filme aposta muito em CGI, de qualidade e bem elaborado, e numa selecção de locais de filmagem feita com grande critério e cuidado. A todos os níveis, o filme parece ser uma grande produção, com algum esforço e investimento.

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