Trovão Tropical

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Lançamento: 09 Aug 2008 | Categoria: Filmes

Trovão Tropical

Nome original: Tropic Thunder

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Comédia, Aventura, Guerra

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Produção: DreamWorks Pictures, Red Hour, Goldcrest, Internationale Filmproduktion Stella-del-Süd

Sinopse

Tugg Speedman (Ben Stiller), Kirk Lazarus (Robert Downey Jr.) e Jeff Portnoy (Jack Black) são grandes astros de Hollywood, que acertaram suas presenças em "Trovão Tropical", novo filme do diretor inglês Damien Cockburn (Steve Coogan). O projeto é a adaptação da biografia de "4 Folhas" Tayback (Nick Nolte), um veterano da Guerra do Vietnã. A equipe vai ao próprio Vietnã para realizar as filmagens, mas logo o ego dos atores principais causa problemas. Tentando controlar o trio, Damien decide rodar as cenas em plena floresta, sem imaginar os perigos que sua decisão traria.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Provocatório, não é um filme tão bom quanto dizem, mas ainda vale a pena.** Filmes que satirizam o cinema encontram sempre o seu público. Neste caso, temos um grupo de actores decadentes e cheios de problemas (inseguranças, depressões, uso de drogas, etc.) em meio a um ‘set’ de filmagens caótico e sem profissionalismo. De modo a conseguirem o máximo do elenco e maior controlo sobre os trabalhos, o director e o produtor resolvem deixar na mata os actores principais, nas suas personagens respectivas, para uma missão no terreno. O que eles não esperavam era terem realmente de combater, posto que um grupo de narcotraficantes, por coincidência, controlava a área onde eles foram deixados. O filme foi um sucesso, e acabou até por ser nomeado para os grandes prémios da indústria (incluindo uma nomeação para o Óscar em 2009, um dos anos em que as estatuetas foram mais injustamente atribuídas), o que pode até surpreender, dado o filme que é. Como se pode ver, o roteiro atira em várias direcções ao satirizar a indústria cinematográfica: algumas críticas são altamente pertinentes, como a que é feita ao poder dos financiadores sobre a liberdade criativa e a condução dos projectos, ao abuso do merchandising e publicidade nos filmes ou à forma com que os actores se afundam na dependência de drogas, depressões ou outros problemas. Há vários géneros cinematográficos alvo de críticas, como os blockbusters de guerra, as comédias baratas e os filmes de conteúdo adulto ou provocatório (a paródia sobre os monges, logo no início). Um filme assim dificilmente poderia ser politicamente correcto, e aqui há de tudo para ofender toda a gente, desde os diálogos recheados de calão pesado e frases de tom ofensivo, passando pelo racismo (um actor branco que se pinta para fazer uma personagem negra), a discriminação pela imagem (um actor gordo que só é famoso por ter feito um filme de flatulência) ou a discriminação dos deficientes (o recurso a piadas sobre deficientes mentais, envolvendo um falso filme feito por uma das personagens). É um filme que vai, garantidamente, melindrar muita gente, mas eu lido muito bem com isso: o politicamente correcto tornou-se de tal forma uma ditadura que faz bem pô-lo em causa. Infelizmente, a partir do meio, o filme vai-se tornando cada vez mais previsível e simples, até chegar a um final convencional, mas que é eficaz e resolve bem a história. Dirigido e escrito por Ben Stiller, que reserva para si mesmo um dos papéis mais centrais, o filme reúne uma série de actores de comédia renomados, todos ao seu melhor nível, começando pelo próprio Stiller, que faz um trabalho verdadeiramente bem conseguido. O filme conta ainda com Jack Black, que está perfeito no papel que lhe foi dado e que parece ter sido talhado à medida do actor, e ainda Robert Downey Jr., actor que eu não costumo associar muito à comédia, mas que tem mostrado continuamente ser muito mais do que o Iron Man. Gostei especialmente da forma como Downey Jr. e Stiller contracenaram, em diálogos que têm tanto de espirituoso como de provocatório. Nick Nolte também aparece e faz um trabalho muito bom numa personagem secundária. Pelo lado negativo, eu destacaria o trabalho irritante de Tom Cruise, a quem deram uma personagem aparentemente tão narcisista quanto o próprio actor, e as performances algo neutras e esquecíveis de Jay Baruchel e Brandon T. Jackson. A nível técnico, o filme mostra bem o quanto custou a sua produção: os cenários são realmente muito bons e detalhados, os locais de filmagem foram minuciosamente escolhidos e os figurinos foram cuidadosamente bem feitos. A equipa de maquilhagem também merece um aplauso pela quantidade de recursos utilizados e pela maneira como os soube usar: basta observar a forma como Tom Cruise está irreconhecível, para dar um exemplo simples. A cinematografia não traz nada de especialmente bom, mas a edição foi bem feita e os efeitos visuais, especiais e sonoros são excelentes.

Em 01 May 2021

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