Autor: Filipe Manuel Neto
**Uma continuação sofrível que, compreensivelmente, caiu no esquecimento.**
Depois do sucesso do primeiro filme, a realização de uma sequela era expectável. Todavia, não posso dizer que é tão boa ou impressionante quanto o primeiro filme. De facto, se o primeiro já me parece velho, este filme parece ainda mais datado e não há a menor dúvida de que caiu num completo esquecimento. O roteiro segue a história do primeiro filme e revela como Lois vem a saber da identidade de Clark Kent, com quem começa a viver um amor, a despeito do caos causado pela chegada de mais três habitantes de Krípton: os criminosos que, logo no início do primeiro filme, vimos a serem atirados ao espaço.
O filme é, no geral, uma continuação sofrível. Senti que houve um esforço para aprender com os erros e melhorar a história contada, mas penso que o romance de Clark e Lois é um dos pontos menos interessantes do filme, e que pode ter desagradado a muitos admiradores das revistas de banda-desenhada. Para mim, que gostei de ver o modo como ele escondia a sua identidade e a tentava cortejar ao mesmo tempo, foi algo realmente aborrecido. Uma das melhorias mais notáveis é a introdução de três vilões realmente ameaçadores e capazes de fazer o “homem de ferro” suar um pouco, a despeito da manutenção do desprezível Lex Luthor e da cansativa e um pouco fetichista mania que Zod, o líder dos vilões, tem por ter pessoas ajoelhadas diante dele.
Christopher Reeve continua a ser um honroso e digno Super-Homem, muito embora não seja uma actuação tão fresca e empenhada quanto seria desejável. Também Margot Kidder me parece estar bem e Gene Hackman, apesar de quase não aparecer, aproveita as oportunidades para tentar fazer melhor do que fez no primeiro filme. No geral eu gostei do trabalho de Terence Stamp, actor que geralmente passa ao lado das grandes produções e não é dos mais vistosos e reconhecidos, mas tem talento e capacidade. Mesmo assim, senti que ele exagerou e que soa artificial muitas vezes.
A nível técnico, o filme continua a apostar em efeitos visuais elaborados e vistosos, seguindo os passos do primeiro filme. Nada surpreendente, portanto, nem tampouco o quanto eles parecem baratos, primitivos e despidos de credibilidade aos nossos olhos. A cinematografia parece-me ligeiramente melhor do que no primeiro filme, na medida em que não é tão nebulosa e faz um aproveitamento positivo dos locais de filmagem e dos cenários, mais naturais e elegantes. É um filme mais curto do que o seu predecessor, sendo essa outra melhoria assinalável aqui. A banda sonora, por seu lado, é basicamente herdada do filme inicial, e isso é realmente bom.
Em 31 Oct 2021
Autor: Alexvolpe67
Um clássico do cinema diversão dos anos 80. Impecável como sequência e com um roteiro perfeito, fazendo parte das grandes sequências de todos os tempos.
Abordar aquela pequena história apresentada no primeiro longa, e com Terence Stamp dando vida a um dos maiores vilões do cinema, o filme tem drama, ação, romance, uma montanha russa que era muito presente naquela fase do cinema arrasa quarteirões.
Em 21 Apr 2024