O Procurado

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Lançamento: 19 Jun 2008 | Categoria: Filmes

O Procurado

Nome original: Wanted

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Thriller, Crime

Site: http://www.wantedmovie.com/wanted-movie-overview.html

Poster: Ver poster

Produção: Kickstart Entertainment, Universal Pictures, Spyglass Entertainment, Marc Platt Productions, Top Cow Productions

Sinopse

Quando Wesley Gibson descobre, depois do homicídio do pai, que pertencia a uma sociedade secreta de assassinos, desenvolve habilidades inatas para vingá-lo.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Espalhafatoso, barulhento, estridente, cheio de acção irrealista… e pouco mais.** Este filme de acção é daqueles filmes difíceis de avaliar. Após o ter visto, senti que tem muito de satírico e de crítico na forma como conta a sua história. O problema é que tem pouco para contar e compensa essa falha com toneladas de acção, um ritmo rápido e bastante dinheiro, como os adolescentes e o público mais jovem geralmente gostam. O roteiro conta-nos a história de Wesley Gibson. Ele não é feliz e vive uma existência medíocre onde não ele passa de um fracassado funcionário de escritório, debaixo das ordens de uma chefe obesa e prepotente. Ele vive num apartamento medonho e tem uma namorada linda que o trai ostensivamente com o melhor amigo, que também trabalha no mesmo escritório. O facto é que Wesley tem poucas esperanças de melhorar a sua condição de vida, então acaba por ir suportando a mediocridade até que conhece uma bela mulher que lhe diz que ele é filho de um famoso assassino que acaba de ser morto. Apesar de custar a acreditar, ele decide que precisa de saber mais acerca disso e, ao aperceber-se da realidade, deita toda a sua vida de antes ao lixo e sai com estrondo. Agora é hora de ele seguir as pisadas do pai, tornar-se um assassino quase infalível e vingar a morte dele. Não é a primeira vez que o cinema nos traz a história de alguém que, vivendo de uma maneira medíocre e infeliz, arranja forma de "partir a loiça" e dar a volta por cima, tomando o controlo da vida nas mãos. Houve algumas pessoas que se lembraram da trilogia *Matrix* e, de facto, essa trilogia faz precisamente isso, apesar de as semelhanças com este filme não passarem daí. Apesar de toda a crítica social ao nosso modo de vida e às pessoas que se acomodam com a vida sensaborona de todos os dias, o roteiro é bastante fraco na medida em que é irrealista e a trama parece mais fina do que os panos de algodão tecidos na tecelagem do filme. A história do "tear do destino", então, soa totalmente idiota, ou mesmo infantil. Se a fraternidade fosse de bibliotecários, eles iriam matar baseados na altura das lombadas dos livros nas prateleiras? O ponto forte do filme são as altas doses de acção, por vezes muito irrealista, com lutas incríveis e cenas de perseguição de tirar o fôlego, onde todos escapam ilesos por um fio de cabelo. Só mesmo em filmes! Timur Bekmambetov assegurou uma direcção mediana, dando-nos um filme coerente mas que poderia ter sido muito melhor nas mãos de um director mais exigente e minucioso. James McAvoy é um bom actor e já deu provas em filmes anteriores, mas tem pouco para fazer aqui além de apanhar porrada, correr, irritar-se e parecer confuso. O filme nunca lhe deu uma chance de mostrar o que vale. Angelina Jolie tem um dos papéis mais importantes da trama, mas o que ela faz é, pura e simplesmente, copiar boa parte do que fez em *Tomb Raider*, *Mr. And Mrs. Smith* e *Salt*, numa interpretação desinteressante e preguiçosa que não acrescenta nada à carreira dela mas que deve ter recheado a conta bancária dela nalguns milhões. Morgan Freeman também não me pareceu nada de especial, mas sobressaiu pela positiva ainda assim, dado que a maior parte do elenco nos brindou com más interpretações ou versões preguiçosas de trabalhos feitos anteriormente. Tecnicamente, é um filme muito visual, que aposta num ritmo rápido para o público se deixar levar e não ficar a pensar muito na trama. A cinematografia é essencial para esse efeito, com cenas curtas e rápidas, constantemente passando de uma câmara para outra, de um ponto de vista para outro. O uso da luz e da sombra parecem-me adequados também. Os efeitos de som são estridentes e, quando combinados com uma banda sonora bastante rock, tornam o filme um pouco barulhento e espalhafatoso. O CGI e as imagens de câmara lenta ajudam nas cenas de acção, mas a partir de certo ponto tudo parece tão fantasioso que nos desligamos disso e esperamos que acabe.

Em 13 Jun 2020

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