Anjos Assassinos

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Lançamento: 08 Oct 1993 | Categoria: Filmes

Anjos Assassinos

Nome original: Gettysburg

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, História, Guerra

Site:

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Produção: Esparza / Katz Productions, Turner Pictures, Mace Neufeld Productions, Robert Rehme Productions, TriStar Television

Sinopse

Em 1863 as tropas do General Lee terão que enfrentar na Pensilvânia uma batalha decisiva contra as tropas da União. Mesmo em maioria, enfrentarão a grande resistência das tropas inimigas que querem mais do que nunca esmagar a rebelião dos Confederados. Viva toda a ação e o drama das tropas com visão de ambos os lados da batalha que virou um marco na histórica americana e que decidiu o futuro do país.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme verdadeiramente longo sobre uma batalha que durou três dias.** Há filmes épicos e há filmes enormes. Este consegue ser ambas as coisas. É um filme épico de guerra, e um filme imensamente longo, com as suas quatro horas e meia de duração. Não vale muito a pena deter-me a contar o roteiro. Quem souber um mínimo de história dos EUA, mesmo sem ser cidadão americano, conhece a Batalha de Gettysburg (1863) e toda a sua relevância para o desenrolar da Guerra de Secessão. Foi a batalha decisiva, que não só travou a sucessão de vitórias militares que os Confederados vinham arrecadando como destroçou todo o corpo principal do seu exército, deixando o Sul, virtualmente, à mercê dos Ianques. O filme faz um bom trabalho ao focar-se não apenas na batalha em si mas nas pessoas que tomaram parte nela, nos pequenos dramas pessoais, na forma como a guerra separou pessoas que até se relacionavam bem anteriormente. O filme consegue passar esse lado humano do conflito e dar-lhe rosto. Menos bem conseguidos, por vezes, foram os diálogos. Se na maioria do tempo funcionam razoavelmente bem, às vezes soam de modo teatral, claramente inventado e muito improvável naquele tempo e contexto. Mas tudo bem, eu lidei bem com isso. Mais difícil de lidar foi a leve sensação de que este filme, longe de ser neutro, tem uma clara simpatia pela causa confederada, expressa na enorme visibilidade dada aos confederados. O elenco é muito vasto, está carregado de nomes sonantes que dão o seu melhor aqui mas não dá para prestar a devida atenção em todos os actores e nem todos tiveram a mesma oportunidade para brilhar. Pessoalmente, eu destacaria as boas performances de Tom Berenger e Martin Sheen, no papel dos generais confederados Longstreet e Lee, os rostos do comando militar confederado, bem como Sam Elliott e Richard Anderson, no papel do brigadeiro John Buford, e do General Meade, os líderes do exército unionista nesta batalha. Os quatro actores fazem um trabalho excelente nos seus papéis. O mesmo pode ser dito de Jeff Daniels e de George Lazenby, no papel de dois oficiais confederados, e ainda de uma série de outros actores como Stephen Lang, Richard Jordan, Cooper Huckabee, Patrick Gorman e Andrew Prine. A nível técnico, o filme é um espectáculo colossal com imenso dinheiro envolvido. Foi feito à moda antiga, com centenas de figurantes vestidos a preceito e efeitos especiais para recriar as batalhas. A cinematografia é bastante boa e consegue captar bem a acção e os combates, ao mesmo tempo que se adequa bem às cenas mais paradas. A nível de rigor histórico, o filme parece-me cumprir com os mínimos exigíveis. O que eu estranhei mais foram as barbas e os bigodes de aparência pouco natural, os uniformes impecáveis e sem sujidade ou um único remendo, os equipamentos e adereços limpos. Parece que começaram a guerra ontem. E sim, não há dúvida alguma: apesar de o filme estar muito bem feito e de ter imenso valor, há pelo menos 45 minutos de cenas dispensáveis e que poderiam ter sido editadas para tornar o filme mais curto e mais palatável. Quatro horas e meia é uma duração excessiva para um filme. Mas dado que a batalha durou três dias, até acho que a resumiram bastante bem.

Em 14 Jun 2020

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme verdadeiramente longo sobre uma batalha que durou três dias.** Há filmes épicos e há filmes enormes. Este consegue ser ambas as coisas. É um filme épico de guerra, e um filme imensamente longo, com as suas quatro horas e meia de duração. Não vale muito a pena deter-me a contar o roteiro. Quem souber um mínimo de história dos EUA, mesmo sem ser cidadão americano, conhece a Batalha de Gettysburg (1863) e toda a sua relevância para o desenrolar da Guerra de Secessão. Foi a batalha decisiva, que não só travou a sucessão de vitórias militares que os Confederados vinham arrecadando como destroçou todo o corpo principal do seu exército, deixando o Sul, virtualmente, à mercê dos Ianques. O filme faz um bom trabalho ao focar-se não apenas na batalha em si mas nas pessoas que tomaram parte nela, nos pequenos dramas pessoais, na forma como a guerra separou pessoas que até se relacionavam bem anteriormente. O filme consegue passar esse lado humano do conflito e dar-lhe rosto. Menos bem conseguidos, por vezes, foram os diálogos. Se na maioria do tempo funcionam razoavelmente bem, às vezes soam de modo teatral, claramente inventado e muito improvável naquele tempo e contexto. Mas tudo bem, eu lidei bem com isso. Mais difícil de lidar foi a leve sensação de que este filme, longe de ser neutro, tem uma clara simpatia pela causa confederada, expressa na enorme visibilidade dada aos confederados. O elenco é muito vasto, está carregado de nomes sonantes que dão o seu melhor aqui mas não dá para prestar a devida atenção em todos os actores e nem todos tiveram a mesma oportunidade para brilhar. Pessoalmente, eu destacaria as boas performances de Tom Berenger e Martin Sheen, no papel dos generais confederados Longstreet e Lee, os rostos do comando militar confederado, bem como Sam Elliott e Richard Anderson, no papel do brigadeiro John Buford, e do General Meade, os líderes do exército unionista nesta batalha. Os quatro actores fazem um trabalho excelente nos seus papéis. O mesmo pode ser dito de Jeff Daniels e de George Lazenby, no papel de dois oficiais confederados, e ainda de uma série de outros actores como Stephen Lang, Richard Jordan, Cooper Huckabee, Patrick Gorman e Andrew Prine. A nível técnico, o filme é um espectáculo colossal com imenso dinheiro envolvido. Foi feito à moda antiga, com centenas de figurantes vestidos a preceito e efeitos especiais para recriar as batalhas. A cinematografia é bastante boa e consegue captar bem a acção e os combates, ao mesmo tempo que se adequa bem às cenas mais paradas. A nível de rigor histórico, o filme parece-me cumprir com os mínimos exigíveis. O que eu estranhei mais foram as barbas e os bigodes de aparência pouco natural, os uniformes impecáveis e sem sujidade ou um único remendo, os equipamentos e adereços limpos. Parece que começaram a guerra ontem. E sim, não há dúvida alguma: apesar de o filme estar muito bem feito e de ter imenso valor, há pelo menos 45 minutos de cenas dispensáveis e que poderiam ter sido editadas para tornar o filme mais curto e mais palatável. Quatro horas e meia é uma duração excessiva para um filme. Mas dado que a batalha durou três dias, até acho que a resumiram bastante bem.

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