A Batalha de Midway

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Lançamento: 18 Jun 1976 | Categoria: Filmes

A Batalha de Midway

Nome original: Midway

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Drama, História, Guerra

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Produção: The Mirisch Company, Universal Pictures

Sinopse

A batalha de Midway ocorreu em junho de 1942, apenas seis meses depois do fatídico ataque japonês a Pearl Harbor. Midway mostra as histórias dramáticas dos homens que lutaram bravamente na batalha dando suas vidas por sua pátria. O elenco estrelado por Charlton Heston (Ben-Hur) e Henry Fonda (Era uma vez no Oeste) é garantia de muita emoção e talento em cena. Imperdível.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Seria um filme bastante satisfatório se não fossem as falhas técnicas e as cenas de guerra super granuladas.** Este filme aborda uma das mais importantes batalhas aeronavais da Guerra do Pacífico, que foi a continuação da Segunda Guerra Mundial, depois da rendição alemã, mas apenas no teatro do Pacífico, entre os EUA e o Japão. Este filme é, no mínimo, um esforço desigual. Enquadra-se numa série de épicos de guerra que povoaram as salas de cinema durante as décadas de 60 e 70. Todavia, contrariando o que era usual nesses filmes, o roteiro não se limitou a ser um documentário muito caro: aqui temos realmente uma história, personagens bastante bem construídos e um esforço para mostrar mais alguma coisa do que apenas a guerra. Talvez isso seja fruto da mudança de mentalidade do público diante da guerra (este filme foi lançado depois do surgir do movimento hippie e dos protestos pela paz e contra a Guerra do Vietname)... mas o facto é que o filme ganhou com isso e não deixa aquele sabor a documentário que senti em filmes como "O Dia Mais Longo" e "Uma Ponte Longe Demais". Por exemplo, gostei bastante do sub-enredo envolvendo o romance de um piloto naval americano por uma jovem americano-japonesa, que estava detida por causa das suas origens (como muitos cidadãos americano-japoneses foram naquela altura)... achei que foi um sub-enredo pouco desenvolvido e podiam ter ido mais longe com ele, mas foi uma adição positiva. Há, porém, problemas: o filme arrasta, demora a desenvolver-se como um carro velho. É um filme de duas horas de duração que poderia ter sido encurtado facilmente em meia hora numa sala de edição, para se tornar mais palatável. Outro problema deste filme é a quantidade de estrelas de cinema que vão aparecendo apenas por aparecer, sem serem realmente postas a uso. Isto sem falar que alguns dos actores parecem demasiado velhos para os papéis que fizeram. Mas isso não significa que eles tenham feito um mau trabalho! Todos ou quase todos estiveram muito bem mas, convenhamos, era fácil para eles e todos eles foram apostas seguras! Do elenco podemos mencionar Charlton Heston (longe vão os tempos de "Ben-Hur" e "Os Dez Mandamentos", mas ele continua em grande forma), Pat Morita (que irá consagrar-se como Miyagi em "Momento da Verdade", anos mais tarde), Toshirô Mifune, Henry Fonda, James Coburn, Robert Wagner, Glenn Ford. Não gostei muito de Robert Mitchum, ele aparece tão pouco e num papel tão estático que quase se torna dispensável; por sua vez, Hal Holbrook é muito velho e demasiado cabeludo para a personagem, sem falar no figurino estranho. Mas onde o filme realmente se perdeu foi na parte técnica. Para começar, o filme não foi capaz de ir procurar material de guerra e adereços condizentes com o que existia em 1945. Pelo menos foram filmar no USS Lexington, que hoje é um navio-museu. Eu percebi que a ideia de enfiar cenas reais da verdadeira batalha no meio do filme era alegadamente uma homenagem aos militares que combateram nela, mas isso soa apenas a uma desculpa super esfarrapada para poupar alguns milhões de dólares na parte mais tecnicamente desafiadora e complexa do filme: a recriação das cenas de combate. Se os produtores e o director Jack Smight não estavam dispostos a fazê-lo, não deviam ter feito um filme de guerra! Simples! Aquelas cenas são dignas de mérito, são documentos históricos, mas não foram feitas para cinema! Têm imenso grão e riscos, e ficaram horríveis no meio do filme! Sem falar que, para todos aqueles que já se cansaram dos documentários do Canal de História acerca da Segunda Guerra Mundial, são terrivelmente familiares e já as vimos milhares de vezes. E outro problema foi o corte e montagem dessas imagens no filme: um avião azul, do nada, passa a ser verde? Um avião torpedeiro transforma-se num caça em questão de segundos? Até um alfaiate seria capaz de fazer um melhor trabalho de copiar-e-colar do que aquela sala de pós-produção! Onde tinham eles a cabeça?

Em 23 Apr 2020

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