V/H/S/Beyond

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Lançamento: 20 Sep 2024 | Categoria: Filmes

V/H/S/Beyond

Nome original: V/H/S/Beyond

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Terror, Ficção científica, Thriller

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Bloody Disgusting, Shudder, Cinepocalypse, Studio71, Spooky Pictures, Image Nation Abu Dhabi

Sinopse

Seis filmes assustadores desencadeiam o horror em um cenário infernal inspirado na ficção científica, ultrapassando os limites do medo e do suspense.

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Reviews

Autor: Pedro Quintão

A antologia V/H/S/ Beyond volta a apostar no formato found footage, desta vez com uma abordagem de ficção científica. No entanto, o que parecia ser uma oportunidade para revitalizar o género acabou por se tornar uma limitação criativa para os realizadores convidados, resultando numa série de curtas que, no geral, não conseguiram surpreender ou marcar a minha memória. Aqui fica a minha análise a cada uma das curtas-metragens: Stork: Esta curta é bastante simplista. O enredo resume-se a cerca de 15 ou 20 minutos de agentes da polícia a abaterem criaturas estranhas, parecidas com zombies. Há uma certa tentativa de choque no final, com um momento bizarro, mas, sinceramente, não vai além disso. A sensação que me deixou foi semelhante a ver alguém a jogar um first-person shooter hiperviolento, onde a violência parece ser o único propósito da narrativa. O resultado final é uma obra que não desafia o espectador e se limita ao básico. Dream Girl: Entre todas as curtas da antologia, esta foi a mais excêntrica. Acompanhamos dois paparazzi que tentam infiltrar-se num set de filmagens de uma artista indiana, mas, como é óbvio, o plano corre mal. Este segmento destaca-se pelo seu nível extremo de violência, algo que pode chocar espectadores mais sensíveis. Apesar de não ser uma obra fácil de ver, a imprevisibilidade de nunca saber qual o próximo passo dos protagonistas e a leve reflexão sobre o rumo da inteligência artificial conseguiu manter-me minimamente intrigado. No entanto, a nível de inovação ou impacto, Dream Girl não foi suficientemente forte para me deixar uma marca duradoura. Live and Let Dive: Esta curta-metragem parte de uma premissa interessante: um grupo de amigos vai saltar de paraquedas, mas sofre um acidente aéreo ao colidir com uma nave espacial. As possibilidades desta narrativa eram vastas, e tinha potencial para ser algo muito mais intrigante. Infelizmente, acabou por seguir um rumo preguiçoso, carregado de clichés. Admito que a cena em que o protagonista cai em céu aberto foi visualmente interessante, mas o resto da curta é prejudicada por uma narrativa pouco elaborada e, acima de tudo, por efeitos visuais de péssima qualidade, que pareceram saídos diretamente de um jogo de PS2. Senti que o segmento não conseguiu explorar a originalidade da sua premissa, e foi uma oportunidade desperdiçada. Fur Babies: Este segmento deixou-me genuinamente confuso sobre como se enquadra dentro da temática de ficção científica. A trama acompanha um grupo de jovens que tenta investigar uma estranha e excêntrica tratadora de cães, mas, para além dessa premissa peculiar, a curta não avança muito. Há momentos bizarros que sugerem que a história poderia ter ido mais longe, mas senti que tudo ficou a meio caminho. O potencial existia, mas faltou ambição para realmente explorar as suas ideias. Foi uma obra que, apesar de ser estranha e excêntrica, também não conseguiu ser memorável. Stowaway: Esta era a curta que mais esperava ver, principalmente por ser realizada pela Kate Siegel, de quem sou fã. A premissa é interessante: uma mulher, no deserto, a filmar um documentário sobre extraterrestres, acaba por encontrar uma nave espacial. A ideia em si tem imenso potencial, e é notório que a realizadora tinha uma visão para este projeto. No entanto, a execução falhou redondamente. O grande problema reside na cinematografia: chega a um ponto em que é praticamente impossível perceber o que se está a passar no ecrã. Não esperava que fosse filmado em IMAX, mas o compromisso excessivo com o realismo acabou por prejudicar a clareza visual da narrativa. No final, a sensação foi de frustração, pois senti que havia uma boa história ali, mas a forma como foi apresentada tornou-a confusa e difícil de acompanhar. No geral, V/H/S/ Beyond falha em aproveitar o potencial que o género de ficção científica poderia ter trazido para o formato found footage. Mesmo que existam algumas ideias interessantes e momentos que captam a atenção, a execução das curtas é, na maioria dos casos, demasiado básica, previsível ou, simplesmente, pouco marcante. Esta antologia poderia ter sido uma excelente oportunidade para explorar novas abordagens dentro do género, mas infelizmente ficou aquém das expectativas.

Em 11 Oct 2024

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