Kramer vs. Kramer

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Lançamento: 07 Dec 1979 | Categoria: Filmes

Kramer vs. Kramer

Nome original: Kramer vs. Kramer

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama

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Produção: Columbia Pictures

Sinopse

Ted Kramer é um profissional para quem o trabalho vem antes da família. Joanna, sua mulher, não pode mais suportar esta situação e sai de casa, deixando Billy, o filho do casal, com Ted, que tudo faz para poder educá-lo, trabalhando e fazendo as tarefas domésticas. Quando consegue ajustar seu trabalho a estas novas responsabilidades, Joanna reaparece exigindo a guarda da criança. Ted porém se recusa e os dois vão para o tribunal lutar pela custódia de Billy.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Excelente, a todos os níveis.** Não há casamentos fáceis. Quem for casado, que o diga por si! E não há divórcios fáceis. São sempre momentos de acusações, trocas de palavras ácidas, lutas legais traumatizantes, e os filhos muitas vezes são os mais prejudicados. Este filme incrível é acerca disso. Ted e Joanna Kramer eram apenas mais um casal numa angustiante crise: com o trabalho a exigir cada vez mais, Ted não era mais capaz de prestar atenção nas necessidades afectivas da esposa, e o fosso emocional entre ambos tornou-se intransponível. Ela faz as malas, sai pela porta. Deixa tudo para trás, incluindo o próprio filho. Ted vai ter de mudar de vida e aprender a ser mãe e pai, sabendo de antemão que não vai conseguir a mesma disponibilidade de tempo e de raciocínio para trabalhar a 110% como ele fazia antes. E o fantasma de uma batalha legal pela custódia da criança será sempre uma espada de Dâmocles em cima dele. O filme é verdadeiramente bom, aborda o problema com uma elegância rara e conseguimos de facto acompanhar as mudanças na rotina e na maneira de agir daquele pai e daquele filho, à medida que se adaptam. O roteiro foi maravilhosamente construído e o laço emocional que vamos estabelecendo com as personagens é rápido e sólido. Por vezes, senti que o filme toma o partido do pai em muitas questões, e que a figura materna foi quase condenada pelo fim do casamento. Por outro lado, o filme levanta questões muito sérias e pertinentes quanto à forma como os tribunais, muitas vezes de forma relativamente informal, tendem a favorecer o lado da mãe nas disputas de custódia. Acho que a forma como Ted Kramer se expõe na cena em que é inquirido acerca disso em tribunal é um verdadeiro libelo de defesa da capacidade de um pai para ser considerado tão bom quanto qualquer mãe para criar o seu filho. Tem piada, trinta, quase quarenta anos depois de o filme ter sido feito e os homens ainda estão longe de conquistar o direito de terem melhores perspectivas numa disputa legal por um filho. Os actores fizeram um excelente trabalho. O filme tem um elenco relativamente pequeno, e tudo gira em volta da família em desagregação. Dustin Hoffman é um excelente protagonista e realmente merece ser aclamado pela sua interpretação que, de resto. Ao seu lado, igualmente grandiosa, Meryl Streep consegue salvar a personagem dela que, nas mãos de uma actriz sem o talento e capacidade dela, se tornaria uma simples vilã vazia de conteúdo... a única coisa que a poderá ter atrapalhado é ter realmente pouco tempo no filme. Justin Henry, que deu vida ao filho pequeno do casal, soube também trabalhar de forma muito séria no papel dele e a forma como o fez foi verdadeiramente meritória, tendo em conta a sua idade. Por fim, uma palavra de apreço e louvor para o trabalho de Jane Alexander, no papel da vizinha e melhor amiga do casal. Não sendo o tipo de filme onde os detalhes técnicos sobressaiam, manteve uma regularidade que lhe acentuou a elegância. A cinematografia contribuiu decisivamente para isso ao usar bem as cores e a luz, e ao manter um contraste geralmente neutro (nalgumas cenas isso foi propositadamente alterado). Os cenários e figurinos são igualmente muito bons, sendo que eu pessoalmente destacaria a forma como a decoração da casa muda, com o passar do tempo: a figura materna desaparece, o “toque feminino” também, as coisas tornam-se mais práticas. Por fim, uma nota de louvor que me parece justa e importante para a banda sonora, montada sobre um sólido alicerce de melodias de Vivaldi e de Purcell, dois gigantes da música barroca. Como um melómano confesso e incorrigível que sou, foi com prazer que apreciei esta banda sonora.

Em 12 Sep 2020

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