Labirinto: A Magia do Tempo

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Lançamento: 27 Jun 1986 | Categoria: Filmes

Labirinto: A Magia do Tempo

Nome original: Labyrinth

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Aventura, Família, Fantasia

Site:

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Produção: Henson Associates, Lucasfilm Ltd.

Sinopse

Frustrada por ter de cuidar do irmão caçula enquanto seus pais estão fora, a adolescente Sarah sonha em se livrar da criança, que não para de chorar. Atendendo seu pedido, o Rei dos Duendes, personagem de um dos livros de Sarah, ganha vida e sequestra o bebê. Arrependida, a menina terá de enfrentar um labirinto e resgatar o irmão antes da meia-noite para evitar que ele seja transformado em um duende.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Este filme não é bem o que parece, e vale a pena vê-lo com um olhar mais profundo.** Este filme é verdadeiramente fantástico, uma aula de psicologia comportamental na forma de um filme infanto-juvenil agradável, ainda que desafiador e complexo… tanto que não me parece adequado para crianças pequenas! Elas podem ver o filme, há algumas cenas que podem impressionar um pouco, mas dificilmente chocarão crianças. Só é pena que o público mais jovem dificilmente seja capaz de entender o filme na sua inteireza. A acção do filme é simples, e acompanha uma adolescente de quinze anos num momento de revolta por ter de ficar em casa a cuidar do seu meio-irmão enquanto o pai e a madrasta vão sair à noite. Sem ter consciência dos seus actos, ela deseja que os Goblins apareçam e levem embora o bebé chorão e, quando isso realmente acontece, embarca numa épica jornada para o resgatar do castelo do Rei Goblin, ao qual só é possível chegar através de um labirinto onde a lógica desaparece e nada é aquilo que parece ser. Também a história deste filme não é bem o que aparenta, na medida em que a jornada da heroína é, essencialmente, de amadurecimento, como um rito de passagem que põe fim à sua infância e a prepara para a vida adulta que irá chegar. Numa aventura mental, ela põe em xeque o seu próprio ego e desconstrói-o ao longo de sucessivos desafios, até ser capaz de o dominar e afirmar “tu não tens poder sobre mim”. Cada uma das personagens que a encontra e auxilia é, realmente, uma faceta da sua própria personalidade: o medo, a força de vontade, a consciência racional. Em diversas provas, ela é desafiada a usar o instinto e confiar em si mesma, ainda que contra toda a racionalidade. Ela também desconstrói os mitos e contos de fadas… a cena bizarra no salão de baile é precisamente isso, o momento em que ela desmantela a ideia de um “príncipe encantado”. Mas não vou revelar mais, é melhor ver o filme, e estar atento pois é mais maduro e profundo do que aparenta. Dirigido e escrito por Tim Henson, um dos criadores por detrás dos Marretas (The Muppet Show), contou com a ajuda de Terry Jones, um dos antigos Monty Python. George Lucas também se dispôs a ajudar no trabalho de efeitos especiais e CGI (nos créditos iniciais, apresenta-nos uma coruja que é o primeiro animal em CGI feito para um filme). Por isso, não irei surpreender ninguém se disser que o filme nos oferece uma cinematografia muito bem feita, considerando a época: em geral, os filmes dos anos 80 não envelheceram bem no que toca ao aspecto visual, e este filme não é excepção, apresentando cores desmaiadas e uma luminosidade baça e cansada, mas que fica melhor nas cenas mais surreais. A maior parte dos bonecos e marionetas foram muito bem concebidas e funcionam perfeitamente para mim. Os cenários podem, ocasionalmente, deixar a desejar, mas são geralmente bons e concordantes com a tónica geral. Falar acerca dos actores é, basicamente, falar em Jennifer Connelly e David Bowie. Não se pode ignorar o contributo de outros, mas eles dominam todo o filme, como heroína e antagonista. Connelly é doce, verdadeiramente bonita e credível para o papel que lhe foi dado. Ela não tem dificuldades com a personagem e faz bem o que precisa de fazer, nunca se permitindo ser ensombrada por Bowie, cujo talento é notoriamente estratosférico e não deixa escapar a oportunidade de exibir as suas qualidades como actor, como cantor e até como dançarino. Não pude ficar indiferente à cabeleira que utilizou no filme, e que grita “Anos 80” a plenos pulmões. E apesar de não darem a cara, vale a pena ouvir as vozes que deram personalidade aos vários bonecos e que foram tão bem modeladas na dobragem do filme.

Em 27 Jul 2025

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