Em Algum Lugar do Passado

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Lançamento: 02 Oct 1980 | Categoria: Filmes

Em Algum Lugar do Passado

Nome original: Somewhere in Time

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, Fantasia, Romance

Site:

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Produção: Universal Pictures, Rastar Productions

Sinopse

Na noite de estreia de sua peça, um jovem escritor se depara com uma senhora que misteriosamente pede para ele voltar para ela. Após alguns anos, ele descobre que ela foi uma conceituada atriz do início do século. Obcecado, ele decide viajar no tempo usando a hipnose para encontrá-la

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme esquecido que merece ser repescado, mesmo com todos os seus defeitos.** Pessoalmente, gostei bastante deste filme. É daqueles filmes que caiu no esquecimento de modo muito rápido, o que não me parece merecido: o filme é bastante melhor do que muitas produções mais caras e publicitadas, ainda que seja tenha problemas sérios, dos quais irei falar. Talvez muito poucos, além dos produtores e elenco, tenham realmente acreditado nele: não recebeu grande atenção dos estúdios e divulgadoras, foi um grande sucesso na Ásia, mas chegou a ser ridicularizado nos EUA, enquanto a Europa parece tê-lo ignorado. O filme conta com um elenco muito bom, mas pequeno: Christopher Reeve estava ainda a colher os frutos do sucesso de “Superman”, mas isso não o impediu de se empenhar a fundo neste trabalho menor. O actor é um protagonista sólido e o seu trabalho é uma das alavancas que faz mover o filme e lhe imprime qualidade. Ao seu lado vemos a elegante Jane Seymour, ainda bastante jovem, numa interpretação carregada de dignidade e onde estabelece uma excelente química com Reeve. Menos sorte teve Christopher Plummer: o actor, cujos créditos e talento não merecem qualquer dúvida, recebeu uma personagem cliché e bastante artificial porque o vilão era necessário à trama de qualquer maneira, e tinha de ser alguém suficientemente digno do nosso desprezo. Isto leva-nos a falar do roteiro, que tem os seus méritos e, também, muitos deméritos: a história assenta numa paixão algo mística entre Richard Collier, um dramaturgo dos dias actuais, e Elise McKenna, uma jovem e bem-sucedida actriz do passado. Logo no início do filme eles encontram-se quando ela, já idosa, lhe dá um relógio e lhe diz umas curtas e misteriosas palavras. Oito anos depois, ele fica fascinado por uma jovem, retractada em 1912 numa sala de um antigo hotel, descobrindo a sua identidade. Ele resolve então tentar auto-hipnose para regredir no tempo e encontrá-la. O roteiro cria, assim, uma espécie de amor à primeira vista, em que o objecto da paixão é uma fotografia de alguém há muito falecido e que nunca se conheceu. Só a ideia em si já parece bizarra, e as coisas não melhoram quando introduzimos viagens no tempo e as noções de regressão e de auto-hipnose, que só a malta “new age” irá realmente valorizar de alguma forma. Teria sido preferível, talvez, uma viagem no tempo “tradicional” por meio de uma qualquer máquina, portal ou “buraco de verme”. Tecnicamente, o filme brilha pela escolha do local de filmagem (o hotel ainda existe e pode ser visitado) e pela concepção dos cenários e dos figurinos, cheios de detalhes e bem feitos, dignos da nomeação ao Óscar em 1981. A edição é bastante regular e o filme desenrola-se sem pressa, mas também sem momentos maçantes. A cinematografia vem em alegres cores quentes e a banda sonora é dominada por duas tónicas distintas, mas de modo algum incompatíveis: a excelente Rapsódia Sobre Um Tema de Paganini Op. 43, de Rachmaninoff, e uma hipnótica e marcante melodia composta por John Barry.

Em 22 Oct 2023

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