Garota Exemplar

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Lançamento: 01 Oct 2014 | Categoria: Filmes

Garota Exemplar

Nome original: Gone Girl

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Mistério, Thriller, Drama

Site:

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Produção: 20th Century Fox, Regency Enterprises

Sinopse

Amy Dunne desaparece no dia do seu aniversário de casamento, deixando o marido Nick em apuros. Ele começa a agir descontroladamente, abusando das mentiras, e se torna o suspeito número um da polícia. Com o apoio da sua irmã gêmea, Margo, Nick tenta provar a sua inocência e, ao mesmo tempo, procura descobrir o que aconteceu com Amy.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme excelente, que nunca nos deixa confortáveis e onde nada é o que parece.** Este é um daqueles filmes que nos pode enervar e exasperar, mas que adoramos ver. De facto, não me lembro de ter visto muitos filmes onde a personagem principal merecesse o meu ódio. Não quero e não vou revelar o que acontece neste filme, mas é um daqueles onde as aparências enganam e onde as coisas não são o que parecem. A acção centra-se no desaparecimento de uma mulher e nos esforços do seu marido para a encontrar. Aos nossos olhos, é óbvio que ele deseja realmente encontrá-la, talvez mais que os pais dela, que parecem estar apenas a aproveitar a oportunidade para fazer publicidade aos livros infantis que editaram. Porém, aos poucos, ele torna-se suspeito de um hipotético caso de homicídio. David Fincher é um director que já mostrou o que vale: adorei “Sete Pecados Mortais” “O Jogo”, “Clube de Combate” e “Zodiac”, mas não gostei muito de “Social Network”, ou “Benjamin Button”. Neste filme, ele dirige com habilidade, mas não sem opções discutíveis: para mim, toda a reviravolta mais importante da história acontece cedo demais, e o final é preguiçoso, é excessivamente súbito e faz com que pareça que o filme foi interrompido antes do fim. O resto, no entanto, é incrivelmente bem feito e funciona maravilhosamente, e o filme é uma construção gradual onde os detalhes são fundamentais e muito bem pensados. Gostei bastante do trabalho de Ben Affleck. Para mim, é um dos melhores filmes que o actor fez até ao presente momento. Nós sentimos o seu empenho, a forma como ele vai desenvolvendo a personagem e se deixa mostrar cada vez mais agastado, submisso, sem vontade própria, como alguém que vive um pesadelo e só quer que tudo acabe. Ao lado deste renomado actor está Rosamund Pike, uma autêntica donzela de gelo habituada aos papéis mais frígidos que podemos imaginar. Não é uma das minhas actrizes preferidas, é uma daquelas que eu considero pouco versátil, mas deu tudo o que a personagem deste filme lhe pedia: frieza, uma mente inteligente e aguçada, extremo auto-controlo físico e emocional, um espírito calculista e um rosto extraordinariamente doce e angelical. Entre o elenco de apoio, temos nomes bem seleccionados, como o simpático Tyler Perry, uma Carrie Coon muito centrada e racional e um sinistro Neil Patrick Harris. Tecnicamente, eu creio que é justo salientar o uso inteligente da cinematografia, que não é, raramente, calorosa e agradável. Há cenas onde vemos isso, logo no início, onde as coisas corriam bem à personagem de Affleck, mas o essencial do filme é feito com uma paleta de cores frias, desconfortáveis, e uma luz escassa, nebulosa ou artificial. O filme nunca nos deixa confortáveis e cria a sua tensão dramática de modo sólido. Os cenários e figurinos também contribuem, com aquela casa enorme para um só casal, com poucos sinais de calor humano e alegria. Por fim, a banda sonora acrescenta um toque sinistro e profundamente atmosférico que não pode ser descartado.

Em 05 Sep 2023

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