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Produção: Films In Motion, Enso Entertainment, KRU Studios
Uma escritora problemática precisa entregar um roteiro e seu prazo está se esgotando. Ela se abriga em uma remota mansão vitoriana, mas logo percebe uma presença assustadora no local.
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**Sem honra nem glória.** Este filme começa de uma forma bastante incomum: uma jovem que é argumentista e está a tentar recuperar de um relacionamento amoroso destrutivo decide isolar-se numa antiga e remota mansão para terminar um novo roteiro dentro dos prazos. No entanto, a casa esconde um mistério em torno dos inquilinos anteriores que vai mexer com a cabeça dela. Ok, nada de novo aqui. É o thriller de terror leve, misturando a "casa assombrada" com o "psicopata que quer matar a menina", temperado com o "estilo found-footage" e servido com tamanha falta de originalidade que se torna muito previsível, sem tensão ou suspense. Como vou sentir-me tenso ou ficar atento à tela se souber o que vai acontecer? As coisas melhoram quando a história de Lucy, a habitante anterior da casa, começa a desenvolver-se, dando um toque dramático e humano a uma história muito vazia até então. De certa forma, somos mais capazes de gostar da personagem de Thora Birch do que da principal, interpretada por Brittany Murphy. Outro problema é o ritmo lento, como se o director quisesse "encher chouriços" só para fazer o filme durar mais de uma hora. Combine isso com a previsibilidade que mencionei e entenderá que, na maior parte do tempo, isso é entediante. Quanto ao elenco, Brittany Murphy não me surpreende ou mostra grande capacidade interpretativa (ela nunca esteve perto de ser uma grande actriz e o noticiário sobre a sua morte pode ser mais interessante do que sua filmografia), Birch esteve de acordo com o que era exigido dela, mas não brilhou particularmente. Não vale a pena falar sobre Marc Blucas, que interpretou um vilão de papel-machê.
Em 08 Jul 2018
