A Última Profecia

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Lançamento: 25 Jan 2002 | Categoria: Filmes

A Última Profecia

Nome original: The Mothman Prophecies

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, Terror, Mistério

Site:

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Produção: Screen Gems, Lakeshore Entertainment

Sinopse

Pessoas sem qualquer ligação começam a ter visões que preveem acontecimentos catastróficos. De alguma forma, essas visões podem estar conectadas à morte da mulher de um jornalista, e fazer parte de um evento maior e destruidor.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um bom filme de mistério que nunca me pareceu ter sido devidamente valorizado.** Gosto bastante deste filme, onde o terror é subtil e a tensão se constrói muito bem e se mantém quase até ao final. É um filme que ganha em ser visto por públicos que não saibam bem do que se trata. Quanto mais lermos antes de o vermos, mais estragamos a sensação de tensão e de mistério que o filme quer construir. O filme é levemente baseado num acidente real envolvendo a queda de uma ponte no rio Ohio, na década de Sessenta, e associa o acidente a uma série de aparições de uma criatura misteriosa. Actualmente muito esquecido, penso que este filme nunca foi verdadeiramente valorizado pelo que é. O filme inicia com um casal, John e Mary Klein, feliz com a compra de uma nova casa e com a perspectiva de um futuro radioso pela frente, sendo separado pela tragédia: após um acidente de carro, ela descobre um tumor cerebral e morre, deixando o marido devastado pela dor e com a sensação de que a esposa viu algo estranho momentos antes do acidente. Ao luto associa-se uma série de estranhos acontecimentos que levam John até à calma cidade de Point Pleasant onde, rapidamente, descobre que a mesma coisa tem sido vista por ali, para perplexidade da polícia local. Ele decide então ficar ali e investigar as aparições mais aprofundadamente. O director, Mark Pellington, é hábil na forma como vai construindo um ambiente crescente de tensão e de mistério, envolvente e sedutor. Há opções que eu não gostei muito, tal como a má e mal desenvolvida sub-trama romântica entre o protagonista e a xerife, e ainda a forma muito ligeira com que o acidente da Silver Bridge foi abordado, com alteração da data e do número de vítimas e a declaração, errónea, de que o motivo do colapso não foi determinado. Outras, porém, foram muito inteligentes, como o facto de nunca se mostrar a criatura nem se esclarecer o que ela pode ser, ou se o protagonista está a delirar em alguns momentos. A divisão entre a realidade e o onírico é muito ténue e isso é extraordinariamente bem utilizado. A última meia hora de filme é bastante menos interessante, mas, dado que o mistério nunca é resolvido e há muitas perguntas que ficam sem resposta, há material para aguentar o filme até ao fim. O elenco não é o aspecto mais interessante do filme, mas acredito que posso dizer que cumpriu o seu papel com bastante profissionalismo e empenho. Richard Gere é um protagonista agradável e de quem é fácil gostar, e conferiu dignidade, seriedade e verosimilhança à personagem. Laura Linney também esteve bem e é bastante eficaz, mas não se mostrou capaz de estabelecer uma boa química romântica com Gere e o interesse romântico das personagens nunca nos convence realmente. Will Patton é igualmente um bom actor, mas nem sempre me convenceu e chega a parecer perdido na maneira como deve actuar. Tecnicamente, é um filme inteligente e que aproveita bem a cinematografia para a construção do ambiente de ‘suspense’ e mistério: o trabalho de câmara e de filmagem inclui perspectivas de enquadramento pouco comuns, vistas de cima, como pelos olhos de um pássaro que paira sobre as personagens ou levanta voo acima delas, e há muitas cenas nocturnas, em quartos sombrios e dias enevoados. A edição é inteligente e muito boa, e os efeitos de som são verdadeiramente notáveis, em particular os ruídos, os sons estranhos e as deformações de voz. São coisas simples, mas não parecem mal e funcionam maravilhosamente bem. A banda sonora é eficaz, mas discreta.

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