O Regresso

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Lançamento: 25 Dec 2015 | Categoria: Filmes

O Regresso

Nome original: The Revenant

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Faroeste, Drama, Aventura

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Monarchy Enterprises S.a.r.l., Regency Enterprises, Appian Way, CatchPlay, Anonymous Content, New Regency Pictures, Hong Kong Alpha Motion Pictures Co., M Productions, RatPac Entertainment

Sinopse

Em uma expedição pelo desconhecido deserto americano, o lendário explorador Hugh Glass é brutalmente atacado por um urso e deixado como morto pelos membros de sua própria equipe de caça. Em uma luta para sobreviver, Glass resiste à dor inimaginável, bem como à traição de seu confidente, John Fitzgerald. Guiado pela força de vontade e pelo amor de sua família, Glass deve navegar um inverno brutal em uma incessante busca por sobrevivência e redenção.

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O Regresso | Trailer Oficial | Legendado HD

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Verdadeiramente bonito, do ponto de vista visual, é o filme que finalmente rendeu o Óscar a Di Caprio.** É impossível pegar num filme que foi nomeado para doze Óscares e não ficar com algum tipo de expectativa, principalmente se o filme consegue juntar dois dos grandes nomes do cinema da actualidade: Leonardo DiCaprio e Alejandro González Iñarritu. Neste caso, o filme excedeu as minhas expectativas. A narrativa conta uma história ficcional em torno de uma das viagens de Hugh Glass, um pioneiro e aventureiro norte-americano que existiu realmente. Neste filme, ele é o guia de um grupo de caçadores que se arrisca em território nativo para recolher peles de animais, um artigo valioso e lucrativo naquela época. Quando o grupo é atacado por índios e só alguns sobrevivem, Glass lidera-os até ser atacado por um urso e ficar à beira da morte, sendo abandonado por todos. Começa então uma luta para sobreviver, voltar para a colónia e castigar aqueles que o abandonaram. Para começar, adorei a história que o filme conta. É uma clássica história de vingança com um aroma a *Conde de Monte Cristo* que não tem nada de verdadeiramente surpreendente, mas funciona bem. Iñarritu soube imprimir ao filme um ritmo e uma dinâmica excelentes, onde não há momentos mortos e tudo se articula perfeitamente e é totalmente claro e perceptível. Para mim, pessoalmente, o que me desagradou mais foi a invenção de um filho que a personagem principal nunca teve e que só existe no filme para aumentar o efeito dramático, mas é coisa que conseguimos perdoar perante todas as qualidades redentoras que este filme apresenta. O filme tem ainda diversas cenas de acção com lutas, emboscadas, mortes e até uma violação (não explícita, mas evidente). O elenco é parte fundamental do valor deste filme. Leonardo DiCaprio é um grande actor, um dos melhores do nosso tempo, e não tinha mais nada a provar quando decidiu fazer este filme. Ele começou carreira em papéis onde tudo o que tinha de fazer era ser bonito, mas evoluiu, tornou-se num verdadeiro camaleão capaz de nos surpreender a cada filme. Mas ainda lhe faltava ganhar o Óscar de Melhor Actor, para o qual já fora nomeado três vezes (em 2005 com o filme *O Aviador*, em 2007 pelo seu trabalho em *Diamante de Sangue* e em 2014 por *O Lobo de Wall Street*), mas que nunca havia vencido. Di Caprio aparece aqui como nunca o vimos, com um realismo quase cru e violento. Tom Hardy também fez um extraordinário trabalho, tendo dado vida ao vilão, o ganancioso e egoísta Fitzgerald, e Will Poulter, que ainda nos lembramos de ter visto despontar para o cinema num dos filmes da trilogia de Nárnia, é verdadeiramente comovente num papel ingénuo e simpático. Domhnall Gleeson também esteve excelente. Além da história envolvente e um elenco forte que dá tudo o que tem para nos surpreender, o filme conta com a mestria e minúcia de González Iñarritu, atento aos mínimos detalhes e ao realismo do que está a filmar. Mais uma vez, ele contou com a colaboração do experiente Emmanuel Lubezki, que já assinara a cinematografia de *Birdman*, também deste director. O filme é visualmente magnífico: a câmara move-se na nossa perspectiva como se nós estivéssemos a fazer parte de tudo, a fugir dos índios e a rastejar pelo chão; o uso hábil das cores, da luz natural (não foi usado um único holofote), das filmagens em locação real, do contraste e do efeito de desfoque e de profundidade deram ao filme um realismo que quase nos transporta para dentro da tela. O recurso a excelentes figurinos e a construção de cenários genuínos ajudou igualmente, e também permite que nos situemos melhor na época histórica em que tudo se passa. Consigo compreender aquelas pessoas que criticaram o filme por exagerar um pouco nas filmagens de árvores, céu e paisagens, é algo que pode cansar alguns expectadores, mas eu gostei dessa característica e, para mim, foi uma qualidade adicional. O recurso ao CGI não foi esquecido, em particular para recriar os animais e o urso, mas tudo é tão realista que quase conseguimos duvidar do uso do CGI. Os efeitos sonoros e especiais também funcionaram perfeitamente e a banda sonora é verdadeiramente eficaz.

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