Amor à Queima-Roupa

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Lançamento: 09 Sep 1993 | Categoria: Filmes

Amor à Queima-Roupa

Nome original: True Romance

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Crime, Romance

Site:

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Produção: Morgan Creek Entertainment, Davis Films, August Entertainment

Sinopse

Clarence é aficionado por Elvis Presley e histórias em quadrinhos. Ele se envolve com Alabama, uma prostituta contratada pelo chefe de Clarence como presente de aniversário. Os dois se apaixonam e se casam, mas a tentativa de Clarence em tirar Alabama das ruas acaba fazendo com que o casal termine de posse de uma mala cheia de cocaína que pertence à máfia.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme onde o amor é inacreditável, as personagens são inverosímeis e as cenas de acção são brutais e bastante intensas.** Este é um daqueles filmes que não convém ver com a família ao lado: é um filme cheio de cenas violentas, diálogo chulo e carregado de palavrões, várias cenas de sexo, entre outras características pesadas. A história também não é propriamente simpática: durante o seu aniversário, um homem aparentemente comum conhece uma sedutora mulher e os dois envolvem-se muito. Ficamos a saber que ela é prostituta e foi contratada para ficar com ele naquela noite. Eles decidem fugir, mas são obrigados a matar o chulo que usava aquela rapariga, e levam com eles uma mala carregadinha de cocaína pura. Para mim, o maior problema do filme nem foi a violência (Tarantino usa-a regularmente e é considerado genial), mas sim a inverosimilhança da história: eu não acreditaria no amor à primeira vista de uma prostituta, acho a ideia implausível, e o mesmo se pode dizer da ideia de um rapaz franzino, com uma vida perfeitamente ordinária, se tornar em poucas horas num assassino brutal e traficante de drogas em potência. São coisas que não encaixam, mas que o filme aproveita para criar uma espécie de “Romeu e Julieta Bang Bang”. No elenco há vários nomes conhecidos. Para mim, o melhor desempenho veio das mãos de Gary Oldman, que é extraordinariamente bom no papel de um chulo violento. Tenho pena que a sua participação tenha sido tão breve. Patricia Arquette é ‘sexy’ quando está quase nua, e isso foi aproveitado ao máximo. Como actriz, ela fez o que podia, mas teve direito a um material tão mau e a uma personagem tão inacreditável que não podia fazer muito. Por sua vez, Christian Slater não é um bom actor, eu pelo menos acho que ele se perdeu muito após “O Nome da Rosa”. Aqui, ele mantém mais ou menos o registo que apresentou em “Heathers”, mas sem um roteiro tão inteligente para se alicerçar. O actor fez o trabalho que era possível com um material mau e uma personagem muito má. Chris Walken é bom no papel do grande vilão: ele sabe ser frio e parecer ameaçador. Val Kilmer e Brad Pitt fazem aparições breves, mas duvido que eles queiram relembrar este trabalho, onde estiveram muito longe do registo a que nos habituamos. Tecnicamente, o filme destaca-se pela avalanche de bons efeitos especiais que usou nas cenas de acção e de tiroteio, profundamente trabalhadas e estilizadas. Os fãs dos filmes de acção vão seguramente gostar disto, e a cena climática é digna de antologia. O resto acaba por não interessar verdadeiramente e não ter muita relevância.

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