Imortais

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Lançamento: 10 Nov 2011 | Categoria: Filmes

Imortais

Nome original: Immortals

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Fantasia, Ação, Drama

Site:

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Produção: Relativity Media, Virgin Produced, Hollywood Gang Productions, Atmosphere Entertainment MM, Mandate International, Rogue Pictures

Sinopse

O impiedoso rei Hyperion busca o arco de Épiro para dominar o mundo e destruir os deuses. O único que pode detê-lo é Theseus, um corajoso jovem escolhido por Zeus. Com a ajuda da sacerdotisa Phaedra, ele comandará essa batalha épica.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um grandioso e caro embrulho com muito pouca coisa lá dentro.** Confesso que esperava mais deste filme: aqui, o estilo foi mais valorizado que a substância. De facto, o filme tem um tratamento visual e estilístico intensivo, com uso e abuso de CGI e outros recursos visuais, mas não é capaz de nos contar uma boa história. Sendo um filme com base na mitologia clássica, e sendo essa mitologia um conjunto tão rico de histórias interessantes, tal fraqueza é, para mim, verdadeiramente imperdoável. O filme começa por contar, muito esboçadamente, a forma como os deuses olímpicos venceram e aprisionaram os titãs. Depois, aproveita essa base para criar uma história descabida em que um individuo revoltado contra eles resolve empreender uma guerra para libertar os titãs, sendo que os deuses escolhem apoiar-se na figura de Teseu, um humano, ou semideus, filho de Zeus com uma humana, que eles pensam ter tudo o que é preciso para combater a rebelião. Dirigido de modo ineficaz e descoordenado por Tarsem Singh, o elenco faz o que pode, mas não tem material nem oportunidade para fazer muito. Mickey Rourke é o actor que mais se destaca, e que me pareceu eficaz como vilão e bastante empenhado em tornar a sua personagem uma figura detestável. John Hurt também esteve impecável num cameo singelo. Tudo o resto é uma descida ao Tártaro: Henry Cavill pareceu totalmente desconfortável com a sua personagem, a qual é excessivamente esboçada e desprovida de personalidade; Luke Evans foi um Zeus despido de interesse e de carisma; Freida Pinto aparece só porque o filme precisa de uma actriz bonita no meio de tanta testosterona acumulada. Onde o director Singh realmente apostou forte foi no estilo visual e nos valores de produção, e nada como um grandioso e caro embrulho para encobrir o vazio de conteúdo deste filme. A sua cinematografia, fortemente estilizada e artificial, lembra-nos alguns romances gráficos ou livros de banda-desenhada: o CGI encarregou-se de nos brindar com cores vibrantes, cenários fora da caixa e um certo sentimento onírico. Os figurinos, bastante exagerados, alinham-se muito bem com esta estética e as sequências de acção, talvez mais escassas do que poderíamos esperar, foram exageradas e empoladas até onde foi possível. Tudo seria aceitável com uma boa história por trás, mas isso não aconteceu aqui.

Em 29 Apr 2021

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