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Lançamento: 11 Jul 1997 | Categoria: Filmes

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Nome original: Contact

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, Ficção científica, Mistério

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Produção: South Side Amusement Company, Warner Bros. Pictures

Sinopse

Desde quando era menina, Ellie Arroway tentou manter contato com vidas extraterrestres inteligentes. Deixou de lado sua vida particular e até mesmo o amor do teólogo Palmer Joss. Depois de anos seu sonho se tornou realidade. Com origem na distante estrela Vega, chega à Terra uma informação cifrada e Ellie é a primeira pessoa á captá-la e a única disposta a seguir cegamente a mensagem alienígena. Esta é a sua grande chance de fazer contato, mesmo que para isso tenha que correr risco de vida.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme que acerta mais do que erra, numa homenagem simpática a Carl Sagan.** O tema da vida extraterrestre vai sempre ser um prato cheio para o cinema e creio que é um dos assuntos mais sólidos dentro do cinema sci-fi. Por um lado, já nos deu uma série de pérolas, mas também nos dá, ocasionalmente, filmes tão maus que não valem o preço do plástico do DVD. Este filme, para mim, fica em terreno positivo: por um lado dá-nos uma história sólida e suficientemente inteligente para ser crível, mas por outro perde-se completamente quando tenta introduzir alguma acção e fazer mexer um pouco as coisas. Um dos aspectos mais positivos do filme é a forma credível e compreensível como fala de assuntos e conceitos científicos complexos. Há doses altas de ciência e se tivermos em conta que Carl Sagan foi um dos consultores que mais se empenhou no filme (viria a falecer em meio às filmagens e o filme é dedicado à memória dele), podemos entender mais facilmente por que motivo parece tão sólido neste ponto. É o que acontece quando se dá ouvidos a pessoas competentes, que sabem e que estudam verdadeiramente. A nível técnico, o filme está razoavelmente dentro dos padrões de um filme sci-fi feito no fim dos anos 90 e detentor de um orçamento já consideravelmente generoso. Porém, e apesar de algumas inovações como o uso da tela verde e dos efeitos CGI, que estavam a começar a implantar-se na indústria, nem tudo é realmente eficaz. Há alguns efeitos de grande qualidade, mas a cinematografia não acompanha, sendo excessivamente branda e desinteressante. Gostei do enfoque dado aos radiotelescópios (estamos mais habituados a ver os telescópios ópticos, mas ouvir o espaço é igualmente importante) e não deixa de ser incrível rever Arecibo, um dos mais cinemáticos e que muito recentemente deixou de existir (o que lamento muito, diga-se de passagem). Jodie Foster é uma actriz altamente competente e que merece ser parabenizada por todo o esforço que demonstrou neste filme. Ela é carismática e forte o bastante para garantir o protagonismo e a qualidade do trabalho dela só decresce perto do fim, quando teve de interagir com a tela verde, algo que não era habitual para os actores nesta época. Ainda podemos ver o trabalho, bastante satisfatório, de vários actores como John Hurt, David Morse, Tom Skerritt ou James Woods. Nenhum deles tem material capaz de lhes dar um tempo ou impacto substancial, mas todos fizeram o máximo que podiam com o que lhes foi dado. Apesar da relevância dada, provavelmente justificada pelo salário recebido, foi um pouco triste ver Matthew McConaughey num trabalho tão apagado e desprovido de qualquer valor substancial. Parece que o actor estava só a ganhar o seu dinheiro e não se interessou realmente pelo projecto. O roteiro tem pontos francamente positivos e outros que, sinceramente, deviam ter sido eliminados. Por um lado, a discussão cientifica e toda a temática do envio de dados por sinais captáveis por som é altamente pertinente e fica bem no filme. Também gostei de ver as dificuldades que a personagem principal vive para conseguir apoios financeiros e práticos para a sua pesquisa, e ultrapassar os preconceitos e desinteresse dos mecenas. É infelizmente o retracto de como anda boa parte da investigação cientifica actualmente. A partir de determinada altura, o filme procura envolver o Governo e a NASA, e as coisas caminham para uma espécie de acção inchada e histriónica que destoa do que havia sido feito antes. Isso foi um erro, mas o director Robert Zemeckis parece não aprender com os erros posto que não é a primeira vez que acontece num filme dirigido por ele. Outro erro foi o debate religioso em cima da vida extraterrestre. Este filme não pedia esse tipo de debate, o tema está a mais e deveria ter sido liminarmente cortado.

Em 26 Dec 2023

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