Autor: Filipe Manuel Neto
**O novo poder: a comunicação social.**
Dirigido por Roger Spottiswoode e produzido por Bárbara Broccoli e Michael G. Wilson, é o décimo oitavo filme da franquia. Neste filme, James Bond investiga um estranho acto de guerra entre a Grã-Bretanha e a China, aliado a uma agente secreta chinesa. Rapidamente, os dois espiões concentram sua atenção num barão da mÃdia egocêntrico, que não olha a meios para se manter no topo das audiências. Para além do elenco central, Michelle Yeoh deu vida à bondgirl Wai Lin, Teri Hatcher foi Paris Carver e Jonathan Pryce deu corpo ao vilão, Elliot Carver.
Este é o segundo filme onde Pierce Brosnan encarna Bond e, tal como na primeira aparição, ele saiu-se bem mas não surpreendeu muito. O actor é bom e esforça-se, mas não conseguiu dar ao seu Bond algo mais e convencer-nos, nem sequer nas cenas de acção. Isto para não mencionar que, cada vez mais, os productos publicitários invadem o filme e tornam-se estridentes como uma praga. O enredo, no entanto, ajuda a esquecer tais problemas. Na verdade, a forma como a mÃdia influencia o pensamento mundial é uma preocupação real para muita gente, particularmente os "anti-mainstream". Outro ponto positivo é a excelente interpretação de Jonathan Pryce. Ele conseguiu tornar-se realmente cruel e implacável. Os curiosos gadgets de Q também estão de volta, para merecer nota positiva graças a um BMW que não só anda sozinho mas também tem voz. O tema de abertura, cantado por Sheryl Crow é, na minha opinião, digno de ser apreciado.
Em 19 Feb 2018