Autor: Pedro Quintão
É impossível assistir a "The Black Phone" sem destacar a notável performance da jovem atriz Madeleine McGraw, que simplesmente domina todas as cenas em que aparece, especialmente nas mais dramáticas, demonstrando um talento impressionante. Tenho convicção de que terá um futuro brilhante na sétima arte. Além disso, a interpretação de Ethan Hawke como vilão é extremamente impactante. A satuação chega a ser bizarra em alguns momentos, provocando arrepios, além da sua imprevisibilidade adicionar uma camada extra de suspense ao enredo.
A cinematografia e a direção artística também merecem destaque, proporcionando um retrato vívido da década de 70. A ambientação é rica em detalhes, contribuindo significativamente para a imersão na trama. No que diz respeito ao som, a edição sonora é simplesmente incrível. As melodias e os efeitos bizarros colaboram para a atmosfera aterrorizante do filme, características marcantes da identidade artística de Scott Derrickson.
A narrativa é conduzida de forma excelente, resultando em um filme sólido que não tenta ser mais do que é. A experiência é envolvente, mantendo o público preso à tela durante quase duas horas. No entanto, é importante mencionar que o terceiro ato do filme pareceu um pouco apressado e não fez justiça ao desenvolvimento anterior. Além disso, há um pequeno plot twist que pode ser previsível para os espectadores mais atentos.
Apesar desses pequenos pontos negativos, "The Black Phone" oferece momentos de tensão que elevam nossa ansiedade ao limite, deixando qualquer espectador ansioso pelo desfecho da história principal.
Em 14 Feb 2024