Alien³

Explore filmes e séries
Lançamento: 22 May 1992 | Categoria: Filmes

Alien³

Nome original: Alien³

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ficção científica, Ação, Terror

Site:

Poster: Ver poster

Produção: 20th Century Fox, Brandywine Productions

Sinopse

A tenente Ripley é encarregada de ir a um planeta que é usado como colônia penal de segurança máxima. Este é o novo palco de assassinatos do Alien, que está matando tudo o que se move, menos a própria tenente Ripley, que aparentemente não é atacada pelo monstro.

Vídeos

Vídeo não disponível

Galeria de imagens

Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme que começa mal não pode acabar bem. Mesmo assim, o filme tem valores que vale a pena destacar.** Não há qualquer dúvida de que os dois primeiros filmes da franquia “Alien” são clássicos por mérito próprio e figuram num certo panteão dos melhores filmes de terror e sci-fi feitos até ao presente. São filmes onde tudo correu muito bem, e onde tudo se conjugou de maneira a fazer grandes obras de cinema. Este filme, o terceiro da franquia, não consegue ombrear com eles, e a razão dessa impossibilidade prende-se às suas origens. Como dizemos em Portugal, o que nasce torto nunca, ou só tardiamente, se endireita. De facto, este filme nasceu e cresceu sob o signo do caos e da confusão, com discussões quase constantes entre o estúdio, os produtores, o director David Fincher e a equipa responsável pelo roteiro. Logo de início, Ridley Scott recusou-se a dirigir o novo filme por entender que este se devia prender às hipotéticas origens da espécie alienígena (Scott conseguirá levar adiante esta sua ideia nos filmes mais recentes, “Prometheus” e “Alien Covenant”). Fincher aceitou ser o seu substituto, mas as constantes interferências do estúdio no seu trabalho levaram a brigas intensas e a um clima muito tenso. Foram gastos milhões em cenas cortadas e refilmadas, à medida que o roteiro ia sendo alterado e escamoteado, e foram até construídos cenários que nunca foram utilizados porque o roteiro mudou. Convenhamos: era virtualmente impossível fazer um grande filme no meio destes conflitos. O filme continua a história da Tenente Ripley: um misterioso incêndio obriga a nave em que ela seguia a ejectar as cápsulas de hipersono. Dos três sobreviventes do filme anterior, apenas ela é resgatada com vida pelos presidiários de uma colónia penal espacial. O lugar é distante, não há muitos presidiários e a maioria refugiou-se numa certa espiritualidade estranha. Ripley terá, então, a ajuda do médico residente, que irá confirmar que havia um Alien vivo a bordo da nave onde ela estava em hipersono, e que a ameaça está já em incubação naquela colónia penal. O filme tem as suas qualidades: a cinematografia, os cenários e os figurinos são excelentes e vão totalmente ao encontro daquilo que já vimos nos filmes anteriores; a sensação de ameaça e de tensão continua bem presente e é bastante eficaz, ainda que não haja qualquer surpresa quanto às capacidades assassinas do Xenomorfo. A banda sonora, os efeitos de som, a edição e os efeitos especiais continuam excelentes, notoriamente caros e elaborados. O trabalho feito pelos actores também não nos deixa insatisfeitos: Sigourney Weaver pega na sua personagem, defendendo-a e dando-lhe um desenvolvimento e força cuja responsabilidade recaem total e inteiramente na actriz, e na forma como ela se empenhou neste trabalho. Charles Dance ainda lhe dá um apoio bem-vindo, com um trabalho bem feito, mas eles estão quase sozinhos e todo o restante elenco é muito mais fraco que eles. Uma ressalva, contudo, para a aparição breve de Lance Henrikssen, que faz um bom trabalho, ainda que contribua pouco para o filme. Há, todavia, algumas questões que deixam o filme muito mais fraco, e que se prendem, na sua generalidade, ao roteiro. Uma das que me surgiu enquanto via o filme é a forma como o filme se descarta facilmente das personagens sobreviventes do filme anterior, matando-as enquanto dormem. Outra coisa que eu pensei foi que aquele Xenomorfo, ainda que seja enorme e muito eficaz a matar, não está a agir como qualquer animal agiria normalmente. Quando observamos o mundo natural, vemos que os animais só matam por dois motivos essenciais: a alimentação e a auto-defesa. O Xenomorfo não. Ainda que ele se alimente dos humanos que mata, ele parece também matar por prazer, o que pode denunciar um certo tipo de inteligência semelhante à humana. O filme, contudo, nunca explora isto, limitando-se a soltar a fera para matar à vontade e de modo aleatório. Como elemento de terror, funciona, mas falta a inteligência que tornaria as coisas mais interessantes. As consequências disto, à luz das questões religiosas e espirituais tão queridas dos presidiários, também não são abordadas: limitamo-nos a vê-los em orações meio apocalípticas. E se todos eles são homens vis, ex-assassinos e gente perigosa, como é que o filme não foi capaz de os fazer usar essa violência e “experiência criminal” em prol da própria autodefesa?

Em 01 May 2023

Você vai querer ver

De Volta ao Planeta dos Macacos

Tentando resgatar Taylor, que desapareceu na missão anterio...
Data de Lançamento
23/04/1970

Batman: O Retorno

O monstruoso Pinguim, que vive nos arredores de Gotham, se j...
Data de Lançamento
19/06/1992

Cadastre-se
em nossa NEWSLETTER

Cadastre-se para receber as novidades, promoções, informações, etc.
Carregando...