Austin Powers: O Homem do Membro de Ouro

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Lançamento: 26 Jul 2002 | Categoria: Filmes

Austin Powers: O Homem do Membro de Ouro

Nome original: Austin Powers in Goldmember

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Comédia, Crime, Ficção científica

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Eric's Boy, New Line Cinema, Team Todd, Gratitude International, Moving Pictures

Sinopse

Dr. Evil e seu comparsa conseguem escapar da penitenciária e, juntamente com Goldmember, elaboram mais um arrojado plano de dominação mundial, que envolve uma viagem no tempo e ainda o sequestro de Nigel Powers, pai de Austin e o mais renomado espião de todos os tempos. Austin também viaja no tempo para deter os planos do trio de vilões, reencontrando em 1975 uma antiga namorada, Foxxy Cleopatra. Juntos, Austin e Foxxy devem salvar Nigel e impedir Dr. Evil e Goldmember de dominarem o mundo.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**O fim inglório de Austin Powers… até agora.** Não posso negar que Austin Powers foi uma franquia marcante para o cinema de humor do fim dos anos 90, mas a verdade é que este filme, tal como o seu predecessor imediato, não é nada engraçado. Aqui, o roteiro baseia-se numa nova conspiração do Dr. Evil, desta vez em harmonia com um holandês fascinado por ouro, que deseja todo o ouro que puder amealhar. Para que o espião inglês não o atrapalhe, raptou e mandou matar o pai de Powers. O roteiro é muito fraco, tem premissas desgastadas e funciona, na prática, como uma paródia ao terceiro filme da franquia Bond. Se isso teve algum êxito inicialmente, neste caso, não parece o suficiente para o filme funcionar. Além disso, a concepção de grande maioria das personagens é infeliz, porque muito subdesenvolvida, a escrita é péssima e os diálogos horríveis, e tudo parece apenas uma desculpa para uma avalanche de piadas. Além disso, há aqui personagens que realmente não têm de estar aqui, como no caso de Fat Bastard. Mike Myers continua a fazer várias personagens, num exercício de interpretação muito intenso e verdadeiramente bem executado; ele tenta tudo para fazer o seu filme funcionar, e investe o seu talento de forma verdadeiramente notável. Porém, se a receita já não funciona, o esforço e talento do actor estão simplesmente a ser desperdiçados. Além disso, há outros actores com um registo igualmente muito positivo, como Verne Troyer, Michael Caine ou Beyoncé. O resto quase não interessa, e prefiro não falar da grande quantidade de cameos desnecessários de uma série de artistas, modelos e cantoras. Ver tantos astros a aparecerem só porque sim não faz o menor sentido e dá ao filme uma irritante sensação de presunção. Tecnicamente, há alguns recursos que quero assinalar, nomeadamente os visuais e especiais, com Myers a contracenar com ele mesmo em muitas ocasiões e cenas, e os excelentes cenários e figurinos. Infelizmente, o filme tem um ritmo muito rápido e a edição não foi muito feliz, mas o que realmente faz falta aqui é algum humor realmente eficaz, porque se a fórmula do filme já parece desgastada, o humor das sucessivas piadas é inexistente.

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