Noé

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Lançamento: 07 Mar 2014 | Categoria: Filmes

Noé

Nome original: Noah

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Drama, Aventura

Site:

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Produção: Paramount Pictures, Regency Enterprises, Protozoa Pictures, Disruption Entertainment

Sinopse

Noé vive com a esposa Naameh e os filhos Sem, Cam e Jafé em um mundo devastado pelo pecado, onde os homens perseguem e matam uns aos outros. Um dia, Noé recebe uma missão divina do Criador: construir uma imensa arca, que abrigará os animais durante um dilúvio que acabará com a vida na Terra, de forma que a visão do Criador possa ser, enfim, resgatada.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Original, mas esperava algo mais fiel à tradição.** Temas bíblicos são sempre agradáveis ​​nos filmes, mas também são complexos e requerem algum cuidado e atenção. Darren Aronofsky fez um trabalho tecnicamente bem feito. O CGI permite grandes cenas e sequências extraordinárias, como a inicial, com a criação do mundo ou a do próprio dilúvio, misturando o texto bíblico com factos científicos que conhecemos. A fotografia é grandiosa, com momentos de luz e sombra de qualidade, servindo o propósito de caracterizar e dar personalidade às duas facções opostas (os filhos de Caim e os filhos de Seth). A banda sonora de Clint Mansell é igualmente impressionante, cria um bom ambiente e dá intensidade nos momentos certos. Os actores também fizeram um bom trabalho, particularmente o dueto antagónico Russell Crowe/Ray Winstone. Eles são o espelho um do outro, na medida em que um é tudo o que o outro não é. O elenco restante é mais contido, permitindo que eles tenham protagonismo. Anthony Hopkins aparece num pequeno papel, mas ao qual ele conferiu dignidade. "Não há pequenos papéis, apenas pequenos actores", não é? O pior deste filme? A primeira coisa é desapontar as expectativas do público. Todo o filme parece uma enorme metáfora, como se os elementos em cena fossem símbolos destinados a actualizar a história e aproximá-la da nossa realidade. Tomando o exemplo mais notável, as cidades do povo de Caim são tão selvagens e cruéis que parecem ser metáforas distópicas das nossas grandes metrópoles urbanas. Se essa foi a ideia do director/argumentista, então é algo bastante original, mas chocou contra todas as expectativas que poderíamos ter e, quando isso acontece, é tão perigoso quanto uma espada de dois gumes. Até eu estava à espera de outra coisa e, embora reconheça a originalidade do filme, ainda sinto pena de não ser exactamente o que esperava. O segundo problema do filme são os anjos caídos inventados pelo director, certamente influenciados pela história da revolta dos anjos e da sua queda para o mundo. Foi uma má ideia.

Em 07 Jul 2018

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