O Grinch

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Lançamento: 17 Nov 2000 | Categoria: Filmes

O Grinch

Nome original: How the Grinch Stole Christmas

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Família, Comédia, Fantasia

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Universal Pictures, Imagine Entertainment, LUNI Productions, Dr. Seuss Enterprises

Sinopse

Um Grinch que odeia o Natal resolve criar um plano para impedir que os habitantes da pequena cidade de Quemlândia possam comemorar a data festiva. Para tanto, na véspera do grande dia, o Grinch resolve invadir as casas das pessoas e furtivamente roubar delas tudo o que esteja relacionado ao Natal.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme sobre o Natal, e sobre a forma como nós o encaramos.** Para começar, devo clarificar que nunca vi qualquer outro material sobre o Grinch, muito menos o livro original onde esta personagem foi criada. Vou julgar este filme por aquilo que ele é, sem tecer comparações. Ele não é o meu favorito de Natal, nunca foi, chego até a pensar que é um pouco assustador para crianças mais pequenas, dada a feiura e as más atitudes do Grinch. Mas tem uma boa história, bons diálogos e outras qualidades. O que é o Natal? Muitos vão dizer que a festa da família, das crianças. Eu aceito, mas, de facto, é a data simbólica em que a Igreja Católica marca o nascimento de Jesus. Ninguém sabe quando Jesus nasceu, mas a Igreja escolheu a data por conveniência, coincidindo a festa com uma celebração pagã mais antiga, a Saturnália. Por séculos o Natal foi só um dia festivo em que os católicos comiam peixe (é vedado o consumo de carne e doces em dias santos, muito embora as elites o fizessem, mediante o pagamento de indulgências em dinheiro), se confessavam e ouviam a missa. A “invenção” do Natal moderno aconteceu no fim do século XIX, com o capitalismo, e a criação de indústrias de brinquedos e do ramo alimentar que permitiram às classes médias uma ceia mais interessante e o presente para as crianças, que lhes era oferecido pelo Menino Jesus e, mais tarde, pela personagem inventada do Pai Natal (em Espanha, essa troca de presentes só é feita no Dia de Reis, em Janeiro, o que penso que faz total sentido). Foi assim que, na Inglaterra, Alemanha e EUA, o Natal se tornou mais comercial, mais voltado para o consumo, a distribuição de presentes e o convívio, e a vertente religiosa ficou em segundo plano. Este filme, lançado nos anos 80, mostra-nos uma personagem malvada que passou a ver o Natal como algo fútil devido a essa obsessão por brinquedos, presentes e comida. Ele não sabe expressar isso da melhor forma, desconhece que por trás dessa futilidade há um significado maior, mas o que o Grinch rejeita é, precisamente, esse “Natal Comercial”. E eu não podia concordar mais com ele… assim, por meio das suas malandrices, o Grinch vai ajudar as pessoas a reencontrarem o verdadeiro significado do Natal, ainda que esse não seja o real propósito que o move. Essa é a beleza desta história, para mim: o Grinch vai ajudar os Whoos ao mesmo tempo que eles vão ajudar o Grinch a compreender que o Natal é muito mais do que presentes e comida. Dirigido por Ron Howard, um director cujos créditos dispensam apresentações, o filme é muito bem feito e foi um gigantesco êxito de bilheteira e de crítica. Tornou-se, podemos dizer, um clássico da quadra natalícia, ainda que hoje não seja tão popular. Sem momentos mortos, tem um ritmo excelente, não se alonga demasiado, não é cansativo e o roteiro faz o que precisa, embora com várias falhas e várias piadas que não são certeiras. Gostei, em particular, das intervenções e rimas do narrador, algo que se encaixa bem e reforça a ideia de que isto é uma história infantil. A cinematografia é incrível, com cores vibrantes e chamativas, e a banda sonora, não sendo memorável, tem boas qualidades. Jim Carrey fez muito bem ao aceitar a difícil tarefa de dar vida ao Grinch. Eu só consigo imaginar como foi massacrador para ele ser diariamente sujeito à rotina de maquilhagem, mas valeu totalmente o tempo e o fastio: ele está irreconhecível e absolutamente credível e autêntico debaixo daquela coisa, além de ter um dom natural para modelar a voz como quer e mais convém à personagem. Sir Anthony Hopkins também merece um louvor pela sua participação, tendo emprestado a voz ao narrador. O resto faz um trabalho positivo, mas limita-se a dar suporte a Carrey na sua tarefa de construir o filme à sua volta.

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