Cemitério Maldito

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Lançamento: 21 Apr 1989 | Categoria: Filmes

Cemitério Maldito

Nome original: Pet Sematary

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Terror, Drama

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Paramount Pictures

Sinopse

Recentemente os Creeds se mudaram para uma nova casa nos arredores de Chicago. A casa é perfeita, exceto por duas coisas: Os reboques, que vivem fazendo barulho na estrada, e o misterioso cemitério no bosque atrás da casa. Os vizinhos dos Creeds estão relutantes em falar sobre o cemitério e eles tem um bom motivo para tal comportamento. Gradativamente o casal toma conhecimento da verdade e ficam chocados ao saberem do perigo que seus filhos correm. Quando o gato da família morre atropelado, eles o enterram em um cemitério indígena que tem o poder de ressuscitar o que for deixado naquele terreno, mas as consequências são inimagináveis.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Não é particularmente bom, mas os fãs de King vão provavelmente querer ver.** Apesar de a sua escrita ser geralmente brilhante, nem todos os contos de Stephen King são de facto apelativos e interessantes. Como sucede com todos os autores, há obras menores no meio da sua escrita e *Pet Sematary* provavelmente é uma delas. Mesmo assim, isso não impediu que fossem feitas três adaptações para o cinema. Este filme, de meados dos anos Oitenta, é a primeira dessas adaptações e, a meu ver, a mais fiel ao conto original. É um filme mediano, que não nos desilude, mas que está longe de ser realmente bom. O roteiro segue com algum cuidado a história de King: a família Creed acaba de se mudar para uma casa no campo de modo a abandonar a rotina ‘stressante’ da vida urbana, mas a casa fica junto de uma estrada com bastante movimento de camiões pesados, que circulam a alta velocidade e sem grande cuidado. De imediato, travam amizade com o vizinho do outro lado da estrada, um idoso viúvo chamado Jud. É ele que, quando inquirido a respeito de um carreiro que contorna a casa, lhes apresenta o Cemitério de Animais, onde as crianças da zona enterram os animais de estimação, muitos deles vítimas de atropelamento na estrada. Semanas depois, quando Louis Creed tenta salvar a vida de um jovem que lhe morre nas mãos após um acidente, é avisado pelo espírito do jovem de que ele, bem como a sua família, correm perigo. De facto, atrás da casa e perto do Cemitério de Animais, situa-se um antigo lugar sagrado onde os índios sepultavam os seus mortos, mas que foi abandonado quando se tornou um lugar amaldiçoado. Um lugar onde não se deve ir, e onde o solo pedregoso oculta uma força cruel. Geralmente, gostei do filme e da história, mesmo sendo consideravelmente mais fraca do que muito material que já vi, e que também tem por base os contos deste autor. A ideia do cemitério de animais parece-me mais ternurenta do que ameaçadora, é uma forma de manter viva a memória dos animais que amamos em vida. Além disso, como o próprio filme revela com o tempo, todo o horror não vem desse cemitério, mas de outro, mais antigo e mais isolado. O filme tem ainda alguns problemas de ritmo dado que gasta os primeiros 45 minutos em diálogos, idas e vindas, sem chegar a construir personagens sólidas com esse esforço. Com efeito, se excluirmos Louis Creed, Jud e — surpreendentemente — o gato, o resto das personagens limita-se ao mais básico e não nos permite grandes análises psicológicas. E aquele sentimento de culpa que Rachel Creed carrega devido à morte da irmã é algo que está a mais no filme e não serve de grande coisa para a história que é contada pois também não nos ajuda a gostar da personagem. O elenco não é brilhante, mas faz um trabalho geralmente satisfatório. Dale Midkiff foi muito bom no papel de Louis e Denise Crosby é ternurenta como a mãe de família, mas Fred Gwynne vai mais longe e realmente consegue, com este filme, um dos trabalhos mais notáveis da carreira que, de resto, viria a encerrar poucos anos depois. Brad Greenquist deu vida ao fantasma, mas se a personagem não foi particularmente interessante o mesmo pode dizer-se do trabalho dele. Dirigido por Mary Lambert, é um filme morno, irregular, com um elenco algo preguiçoso e que padece da cinematografia desbotada, de baixo contraste e geralmente feia que pegou de estaca nos filmes da década de Oitenta. Os efeitos visuais e sonoros não são brilhantes, e os cenários, e figurinos, também não são particularmente surpreendentes, estando mais ou menos dentro do que podíamos esperar. As coisas melhoram muito quando o gato volta, e daqui em diante tudo se torna mais palatável, mais ousado e mais violento visualmente. A banda sonora não fica no ouvido mas conta com uma boa música incidental.

Em 18 Jan 2021

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