O Mais Longo dos Dias

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Lançamento: 25 Sep 1962 | Categoria: Filmes

O Mais Longo dos Dias

Nome original: The Longest Day

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Guerra, Ação, Drama

Site:

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Produção: Darryl F. Zanuck Productions, 20th Century Fox

Sinopse

O maior ataque que o mundo já viu, acontecido no dia 6 de junho, ficou conhecido como o Dia D e desbancou o domínio nazista na Europa. A ofensiva, que envolveu mais de 3 milhões de homens, foi uma das mais ousadas e sangrentas estratégias militares da era moderna e marcou o início do fim da Segunda Guerra Mundial. Vencedor dos Oscar de Fotografia em Preto e Branco e Efeitos Especiais, foi indicado ainda à outras três categorias: Filme, Montagem e Direção de Arte em Preto e Branco.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**É um excelente filme, mas com problemas a vários níveis.** O desembarque dos aliados na Normandia é, quase com toda a certeza, o momento da toda a Segunda Guerra Mundial que mais vezes foi levado ao cinema. Existem, assim, vários filmes feitos sobre ele, ou em redor dele. Uns são melhores, outros piores. Este deve ser um dos mais épicos, um dos que mais orçamento teve, mas não me parece um dos melhores. Não vou perder muito tempo a explicar o que foi o desembarque, pois 95% das pessoas que vão ler esta resenha sabem o que aconteceu ali e as poucas que ainda não sabem, aconselho, devem fazer algumas leituras acerca disso antes de pegarem no filme. Isto porque o filme também não perde tempo em explicações. O roteiro, da autoria de Cornelius Ryan, tem sérios problemas: é bastante claro que todo o esforço se concentrou em relatar, muito minuciosamente e de modo rigoroso (até onde fui capaz de ver) o desembarque e os preparativos prévios que foram feitos. Uma coisa que eu gostei bastante foi ver em cena representadas várias nacionalidades e forças militares que, ao lado dos ingleses e americanos, também fizeram parte do Dia D: os escoceses, os irlandeses, os franceses livres... (senti a falta, no entanto, dos canadianos). Mas tudo o que vai para além do relato do desembarque e que faz parte, também, de um bom roteiro de cinema, foi esquecido ou muito subvalorizado: a construção das personagens foi limitada a uma série de esboço, quando não são caricaturas, os diálogos são cliché ou soam absurdos e, além disso, o filme não tem qualquer história para contar que vá além do relato de guerra. É o "filme-documentário" épico de guerra, no seu melhor. Outro problema do filme é ser um ninho de estrelas de cinema muito conceituadas que, praticamente, se limitam a aparecer e dizer alguma coisa. É chamativo para o público, e o trabalho de câmara tentou fazer algum eco disso com cenas frontais dos grandes astros, mas é péssimo para o filme no sentido que estamos a ver o actor Fulano, e não a personagem que ele faz. De entre os actores que aparecem no filme podemos mencionar Eddie Albert, Paul Hartmann, Robert Ryan, Curd Jürgens, George Segal, Richard Burton, Hans Christian Blech. Gostei especialmente do trabalho de Henry Fonda, no papel de um filho do presidente Teddy Roosevelt desejoso de honrar o nome e a memória do seu pai, e de ver Sean Connery, ainda bastante pouco conhecido (o primeiro filme 007 estreou no mesmo ano que este mesmo filme) a fazer o papel de um simples soldado escocês, com toques de humor britânico. John Wayne é bom, mas sempre me pareceu um actor muito teatral e as personagens dele soam sempre artificiais. Apesar de tudo isso, este filme contou com o empenho total dos seus realizadores, que através dele quiseram homenagear os homens que lutaram naquele dia, vencedores e vencidos. Isso é meritório. O filme tem excelente fotografia e imagem, e um trabalho de filmagem e de câmara excepcional e digno do Óscar de Melhor Fotografia a Preto e Branco, que venceu nesse ano. Os efeitos especiais, visuais e de som que foram usados também são verdadeiramente bem feitos e ficam muito bem no filme (Melhores Efeitos Especiais, foi mais um Óscar que este filme arrecadou). O filme tem cenários e figurinos óptimos e um excelente trabalho de pós-produção, onde o carinho e empenho de todos é perfeitamente sentido. Não há uma cena ou sequência que pareça estar a mais, ou fora de lugar. O filme é longo, de facto, tem três horas de duração, mas se o público se deixar levar isso não constituirá um problema. Tecnicamente extraordinário, este filme faz um relato notável dos eventos militares que retracta. Mas as falhas no roteiro, a construção pobre de personagens e diálogos, o desfilar constante de actores famosos sem nada para fazer prejudicaram o produto final.

Em 23 Apr 2020

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