Rei Arthur

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Lançamento: 07 Jul 2004 | Categoria: Filmes

Rei Arthur

Nome original: King Arthur

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Aventura, Guerra, História, Ação, Drama

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Jerry Bruckheimer Films, World 2000 Entertainment, Touchstone Pictures, Green Hills Productions

Sinopse

Arthur (Clive Owen) é um líder relutante, que deseja deixar a Bretanha e retornar a Roma para viver em paz. Porém, antes que possa realizar esta viagem, ele parte em missão ao lado dos Cavaleiros da Távola Redonda, formado por Lancelot (Ioan Gruffudd), Galahad (Hugh Dancy), Bors (Ray Winstone), Tristan (Mads Mikkelsen) e Gawain (Joel Edgerton). Nesta missão Arthur toma consciência de que, quando Roma cair, a Bretanha precisará de alguém que guie a ilha aos novos tempos e a defenda das ameaças externas. Com a orientação do mago Merlin (Stephen Dillane) e o apoio da corajosa Guinevere (Keira Knightley) ao seu lado, Arthur decide permanecer no país para liderá-lo.

Vídeos

King Arthur (2004) - Trailer

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filme fraco, mas minimamente aceitável.** Este é mais um daqueles filmes sob o ditado popular "por trás de uma mentira há sempre um fundo de verdade": ao procurar reinventar uma história clássica, envereda pela busca da origem da personagem e da lenda arturiana, dando-lhe um novo ambiente e novas personagens que são, apenas aparentemente, mais realistas e historicamente precisos. É um risco alto mas calculado, porque se há um mito sobre o qual muitas alegadas origens são apontadas é a lenda do Rei Artur. O filme é ambientado nos séculos finais do Império Romano e retrata o abandono da Grã-Bretanha e da Muralha de Adriano. Artur é transformado num cavaleiro contratado, que serve os romanos e tem o dever de proteger o bispo favorito de um papa (naquela época o cristianismo já era a religião oficial do império, embora o paganismo ainda prevalecesse nas ilhas) das incursões dos saxões. Obviamente que há erros históricos mais ou menos óbvios, mas isso não é tão evidente quanto a ausência de sentimento épico, num filme que tenta ser épico mas nunca é bem-sucedido. Há até algumas cenas que foram arruinadas por pequenos detalhes, como gritos de guerra incompreensíveis ou gritos em latim que nunca são traduzidos ou legendados e acabam ridículos. Clive Owen é bom em cenas de acção mas não tem presença e carisma para a personagem. Os cavaleiros nunca são desenvolvidos individualmente, excepto Bors (Ray Winstone) e Dagonet (Ray Stevenson), embora geralmente sejam interpretados por actores talentosos, tornando-se personagens altamente secundários. Keira Knightley, uma actriz acostumada a filmes de época, deu vida a Guinevere, personagem que não sofre da mesma falta de desenvolvimento mas que foi mal pensada, excessivamente masculinizada, estereotipada e às vezes sexualizada, numa linha de desenvolvimento que destrói as tentativas posteriores para fazer credível o seu casamento com Arthur, que passa o filme todo sem qualquer química romântica com ela. O filme é lento e às vezes chato, mas eu lidei muito bem com isso. Em conclusão: é um filme com uma história interessante, que entretém o público, mas que está longe de ser bom.

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