Jovens, Loucos e Rebeldes

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Lançamento: 24 Sep 1993 | Categoria: Filmes

Jovens, Loucos e Rebeldes

Nome original: Dazed and Confused

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Comédia, Drama

Site:

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Produção: Gramercy Pictures, Alphaville Films, Detour Filmproduction

Sinopse

Maio de 1976. Loucura total no último dia de aula em um colégio do Texas. Na ânsia de extravasar ao máximo a juventude irresponsável, futuros calouros e sádicos veteranos aprontam, organizam festas, brigam, transam, se drogam e bebem como se não houvesse amanhã, criando memórias inesquecíveis das quais nenhum deles conseguirá sequer lembrar.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um filmes nostálgico, dirigido especialmente a quem viveu aquele tempo e aquelas vivências de juventude, mas que não foi pensado para outros públicos e acabou fatalmente esquecido.** Eu não sei muito bem o que Richard Linklater estava a pensar quando resolveu fazer um filme de comédia sobre o último dia de aulas de um grupo de adolescentes em 1976. Nunca vivi nos EUA, mas já percebi que a cultura norte-americana dá uma grande relevância à Escola Secundária, e que estas instituições de ensino são muito diferentes das suas congéneres do meu país. Por aqui, esse nível de ensino é apenas uma antecâmara com duas saídas: o mercado de trabalho, com todas as suas agruras, e a Universidade. Talvez Linklater estivesse com saudades do seu próprio passado adolescente? Se assim é, compreendo-o completamente, mesmo que eu não tenha grandes saudades do período que passei no Liceu. O roteiro assenta nas parvoíces dos adolescentes, que correspondem ao estereótipo que nós sempre encontramos em filmes de adolescentes: eles querem álcool, drogas, sexo e a diversão perversa que advém das travessuras feitas, de forma mais ou menos consensual, aos caloiros. Isto funcionará muito bem com adolescentes. Para outros públicos, é algo discutível. E como o público de hoje não acha divertido ver um filme onde um grupo de adolescentes procura ficar bêbado, pedrado ou fazer sexo, eu compreendo porque este filme caiu num esquecimento, no qual, de resto, talvez mereça permanecer. O grande ponto onde este filme consegue, de alguma forma, ter valor, é a maneira profissional e muito compenetrada como a maioria do elenco trabalhou. Apesar de ser um filme fraco, não há a menor dúvida que representou um abrir de portas para a carreira de muitos dos actores. Matthew McConaughey é um caso flagrante: este filme foi a estreia cinematográfica do actor que, muitos anos depois, ganharia um Óscar por “O Clube de Dallas”. Ben Affleck é outro caso semelhante: o actor tinha feito alguns trabalhos menores, maioritariamente para a TV, antes de entrar neste filme. Mila Jovovich, actriz e modelo, também não tinha um percurso notável antes deste filme. Além destes nomes, o filme conta com actores como Jason London, Adam Goldberg, Rory Cochrane e Wiley Wiggins. A nível técnico, o filme apenas se destaca pela qualidade da sua banda sonora, que reúne uma espécie de colectânea de grandes músicas do final da década de 70. Os nostálgicos irão sorrir e reconhecer Bob Dylan, Alice Cooper, KISS, Aerosmith, etc., nomes que ainda hoje consideramos ilustres, com canções que quase todos conhecem. Mas sejamos francos: um grupo de actores bons, uma excelente banda sonora e uma dose massiva de nostalgia chegam para transformar este filme em algo realmente interessante e que valha a pena? Pessoalmente, penso que não.

Em 08 Mar 2023

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