Autor: Landwolff
Curiosidades: O filme marca o final da fase 5 do Universo Cinematográfico Marvel.
Segundo o diretor de desenvolvimento visual da Marvel Studios, Andy Park , descreveu o filme como uma sequência de Viúva Negra (2021) .
Em 25 Apr 2025
Autor: Pedro Quintão
Depois de anos a tropeçar na fracassada tentativa de explorar o Multiverso com argumentos rebuscados, sem muito sentido ou ambição, somando a uma overdose de novas personagens pobres, chatas e mal exploradas, a Marvel Studios acerta finalmente com Thunderbolts. E fá-lo de forma surpreendente: não ao tentar inovar, mas ao focar-se em contar uma boa história.
Thunderbolts é o melhor filme da Marvel em anos, pois finalmente compreendeu algo essencial: não precisamos sempre de reinventar a roda, o importante é que ela esteja funcional. Por outras palavras, a estrutura da narrativa é familiar, aqui temos um grupo de desajustados forçado a unir-se contra uma ameaça que não pode ser enfrentada pelos Vingadores.
A dinâmica entre os protagonistas é o verdadeiro coração do filme. Ao contrário de outros filmes semelhantes que pecam pelo excesso de personagens ou falta de desenvolvimento, aqui há espaço e tempo de ecrã justo para todos. É quase impossível destacar apenas um favorito, pois todos os membros que compõem os Thunderbolts têm momentos que os definem. A química entre eles é genuína e alimenta tanto os momentos de ação como os mais dramáticos.
A realização é fantástica, o ritmo é excelente, as duas horas de duração passaram sem se dar conta, tudo isto graças ao mérito de uma edição fluida, que sabe quando acelerar e quando dar espaço à história.
Os momentos de ação, menso que não sejam inovadores, são bem coreografados e visualmente apelativos. Neste campo, destaco para o design do vilão, The Sentinel, e os seus poderes, que bebem inspiração das sombras reais deixadas pelas vítimas da bomba atómica em Hiroshima e Nagasaki. São alguns dos elementos que o tornam num dos vilões mais complexos do estúdio até agora.
Outro ponto importante é que mesmo debaixo do entretenimento típico da Marvel, esta produção esconde metáforas sobre trauma, culpa, depressão e a luta contra os próprios demónios. Também é um filme sobre não deixarmos que o pior de nós nos defina, sobre reconciliação com o passado e a possibilidade de redenção.
Thunderbolts não é revolucionário, nem o tenta ser. Mas é uma lufada de ar fresco num universo que precisava urgentemente de reencontrar o foco. É aquilo que Eternals tentou ser, mas que falhou. É, acima de tudo, uma prova de que o cansaço com a Marvel talvez não seja com os super-heróis… mas com a má escrita e a ambição desmedida.
Em 03 May 2025
Autor: Priscila Oliveira
Fui assistir Thunderbolts com zero expectativa... e saí do cinema surpreendida!
Depois de alguns tropeços da Marvel nos últimos tempos, confesso que não esperava muita coisa. Mas olha... que grata surpresa! O filme tem aquele jeitão de HQ que a gente ama: cenas de ação super bem executadas, uma estética vibrante e um roteiro que, finalmente, fez jus ao potencial dos personagens.
Uma das coisas que mais curti foi a transição do vilão para o "herói" — que nem é herói de verdade, e isso torna tudo ainda mais interessante. O desenvolvimento do antagonista foi muito bem construído, deu camadas e trouxe aquele envolvimento que prende a gente até o fim.
E o alívio cômico? Perfeito! Nada forçado, na medida certa, equilibrando muito bem os momentos de tensão e emoção.
No geral, Thunderbolts entrega o que promete e até mais. Um acerto da Marvel que me fez sair com aquele sorriso no rosto. Minha nota? 8 de 10. E sim, vale a pena conferir!
Em 14 May 2025
Autor: comedyamarcus
Esse filme trouxe um frescor para o MCU, fazia tempo que eu não saia de uma sessão de filme e fui correndo para assistir uma análise entendendo detalhes. Elenco maravilhoso, diálogos inteligentes, roteiro, figurino e com um sarcasmo e humor afiadíssimo.
O Sentinela foi um destaque absoluto. Que personagem incrível, Lewis Pullman entregou uma atuação incrível para ambas as entidades, e honestamente achei uma escalação mais certeira que Steven Yeun, que foi bem adaptado com uma mensagem sobre a luta contra a depressão e que sozinho não tem como vencer. A parte, a atuação da Florence Pugh, que continua brilhando como Yelena, é insana e faz toda diferença na proposta do filme
A história é bem redondinha, o filme já começa a mil, o que é ótimo, porque esse ritmo segue até o final. Até cenas calmas, como no carro, tem ação e o clima de adrenalina fica em cena. O roteiro é inteligente ao explorar o passado conturbado dos personagens nesses momentos, oferecendo desenvolvimento emocional genuíno sem perder o ritmo acelerado da narrativa.
As cenas são muito bem coreografadas e os combates aqui são corpo a corpo e viscerais, não apelando para poderes cósmicos radicais, pelo menos até a primeira aparição do Vácuo. Inclusive o Vácuo ser uma sombra, uma entidade e não apenas uma outra personalidade FOI UMA ESCOLHA CRIATIVA CERTEIRA!
O final do filme (Significado do *) e a cena pós-créditos entregam um futuro do MCU que pela primeira vez em muito tempo eu quero ver.
Em 18 Jun 2025