Ghost Whisperer

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Data da primeira exibição: 23 Sep 2005 | Categoria: Series

Ghost Whisperer

Nome original: Ghost Whisperer

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Sci-Fi & Fantasy, Mistério, Drama

Site:

Poster: Ver poster

Produção: ABC Studios, Sander/Moses Productions, Paramount Television, CBS Studios, Touchstone Television

Sinopse

Melinda Gordon se comunica com espíritos presos na Terra – fantasmas que se agarram aos vivos porque têm assuntos pendentes que os impedem de ir além do nosso plano de existência.

Trailer

Vídeo não disponível

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Uma série boa o suficiente para merecer a nossa simpatia, ainda que o tema seja complexo e altamente discutível devido às crenças religiosas e espirituais de cada um.** O paranormal sempre deu origem a filmes e séries de qualidade, mas também a porcarias inomináveis. Por sorte, esta série teve a qualidade suficiente para não se tornar intragável e durou o suficiente para ter um bom desenvolvimento e um final coerente. Foi orientada por John Gray e contou com a cooperação pontual do alegado médium James Van Praagh no papel de consultor, apresentando-nos Melinda Gordon, uma jovem bonita, casada e feliz, que abriu uma loja de antiguidades numa cidade pequena e esconde um dom com o qual ajuda pessoas: ela é capaz de ver e comunicar com os mortos que ainda não deixaram o nosso plano físico a caminho do que existir do outro lado da “luz branca”. Apesar de a série ser uma boa peça de entretenimento e funcionar muito bem como tal, aborda um tema excessivamente controverso e dependente das crenças das pessoas. Isto é, a série é boa e entretém o público, mas a forma como eu estou disposto a aceitar o que a série diz vai ter influência na forma como eu acolho o material. Esta série faz tábua rasa das crenças cristãs mais básicas (como o Céu ou o Inferno) e baseia-se muito em doutrinas do Espiritismo, segundo as quais almas com “assuntos pendentes” ficam na Terra, presas ao que as incomoda, sem prosseguirem para onde devem ir. Porém, opta por ignorar outra das crenças mais queridas dos espíritas, a reencarnação, na qual os cristãos não acreditam. Então, temos a jovem Melinda a ajudar almas que morreram recentemente com a mesma facilidade com que poderia ajudar soldados mortos na Guerra Civil Americana. Imagine-se o trabalho dela se vivesse no Velho Mundo e tivesse de ajudar cavaleiros medievais e marinheiros do tempo dos impérios europeus! Apesar da salgalhada, em que a série tenta agradar a todos e não ferir as crenças religiosas de muita gente, eu até fui capaz de ir apreciando o trabalho feito. Cada episódio pode bem funcionar sem ajuda, não somos realmente obrigados a ver todos para acompanharmos a história. No entanto, quando os argumentistas tentaram inserir um fio condutor em cada temporada, isso nem sempre funcionou bem, e há histórias e tramas que parecem ilógicas, desconexas ou simplesmente inacabadas. A melhor de todas acabou por ser a história dos passageiros do avião que caiu, e a pior de todas será provavelmente a história do homem do chapéu, que nunca é desenvolvido o suficiente para justificar a importância que recebe em quatro ou cinco episódios. As coisas tornam-se ainda mais complicadas e absurdas no decurso das últimas temporadas, com a tentativa de envolver o filho de Melinda em tudo o que se passa, como se ele fosse uma espécie de novo Messias. Não engoli isso. A nível técnico, a série tem bons valores de produção e contou com um apoio sólido da Universal, quer na concepção de cenários e ambientes, quer na filmagem e edição de cada episódio, e na concepção gráfica dos créditos iniciais (muito bem feitos, diga-se). Quanto ao elenco, a série contou com o forte apoio de Jennifer Love Hewitt, que além de linda e muito esbelta (acho que não sou o único homem a apreciar o decote da actriz, a série faz um uso inteligente dos atributos físicos dela e isso já aconteceu noutras ocasiões), confere sensibilidade, gentileza e simpatia à personagem principal. Nota-se que ela se empenhou neste trabalho e aproveitou a ocasião para crescer no mundo televisivo e mostrar que era digna de papéis relevantes noutros trabalhos futuros. Aisha Tyler entrou na série durante cerca de metade das temporadas e também nos deixa um saldo positivo, exalando graça e simpatia sem deixar de ser séria quando necessário. Apesar do papel secundário, Jay Mohr roubou os holofotes sempre que apareceu graças a uma dose bem-vinda de talento, inteligência e humor bem construído, com doses apelativas de sarcasmo e cérebro. Jamie Kennedy, que basicamente o veio substituir, foi muito menos eficaz nessa tarefa. Camryn Manheim, outra actriz que entra tardiamente na série para substituição de Tyler, foi mais feliz nesse esforço e conseguiu encontrar um lugar próprio, dar uma personalidade digna e autêntica à personagem dela, que nos fez realmente acreditar que ela merecia estar ali e não era apenas uma substituta de uma personagem que os argumentistas tiveram de matar. O elenco central fecha-se com David Conrad, o marido morno e “baunilha” de Melinda, que é basicamente um apoio emocional da personagem. Aquela história em que ele passa para outro corpo era desnecessária e foi uma maneira infamante de matar a personagem. Em adição, a série foi contando com várias participações especiais e convidados onde se podem elencar nomes sonantes, tais como Giancarlo Esposito, Alexa Vega, Julian Sands, Michael O'Keefe e a veterana brasileira Sónia Braga.

Em 30 Mar 2025

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