Mestres do Universo

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Lançamento: 07 Aug 1987 | Categoria: Filmes

Mestres do Universo

Nome original: Masters of the Universe

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Fantasia, Ficção científica, Aventura, Thriller

Site:

Poster: Ver poster

Produção: Pressman Film, The Cannon Group, Golan-Globus Productions

Sinopse

Eternia é atacada por Esqueleto (Frank Langella) que toma o Castelo de Greyskul e faz a Feiticeira (Christina) de refém em seu próprio lar. Sendo assim, o herói He-Man (Dolf Lundgren) está acuado junto com seus companheiros Mentor (Jon Cypher) e Teela (Chelsea Field). Diante disso, He-man e a sua turma parte para a Terra através da ajuda de Gwildor (Billy Barty), fugindo das garras de Esqueleto. Lá encontram o casal de adolescentes Julie Winston (Courteney Cox) e Kevin Corringan (Ronber Duncan Mcneill), que os ajudaram a voltar a Eternia e lutar contra as forças do mal de Esqueleto.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**O glorioso "sci-fi azeiteiro" dos anos 80: quem não sente falta do tempo em que uma tosca máscara de borracha era uma boa ideia num filme?** Eu realmente não sou um conhecedor de banda desenhada. Só ao ler acerca deste filme é que me apercebi de que as personagens tinham sido retiradas desse universo literário e de uma linha de brinquedos de acção criada pela empresa norte-americana Mattel. Isso é algo que me ajudou a entender a enorme confusão e patetice deste filme, que penso que só os fãs do brinquedo irão realmente apreciar. O que este filme tem de melhor é o elenco. Há alguns actores muito respeitáveis aqui, e o seu empenho e talento é notável, elevando bastante a qualidade de um filme piroso. A participação de Frank Langella é particularmente boa. Ele deu vida ao grande vilão, um ser chamado Skeletor, que se parece com o Darth Vader no dia em que ele decidiu ir ao Halloween vestido de Morte. A personagem em si não é impressionante, é um enorme cliché sem qualquer capacidade de intimidação, mas Langella está mesmo a aproveitar e a divertir-se com este trabalho. Do lado oposto está Dolph Lundgren, jovem hercúleo e aparentemente invulnerável saído do mundo dos desportos de combate, que não sabe ser actor e tem as qualidades dramáticas de um abacate, mas que consegue corresponder ao que é pedido pela personagem. Meg Foster, orgulhosa proprietária de um dos mais belos pares de olhos do seu tempo, tem um carisma próprio e faz um trabalho muito bom. Mas vamos ser honestos, alguém vai ver um filme só pelo elenco? Eu penso que não. É um bom argumento, mas não leva ninguém ao cinema só por si. O filme tem algo mais? Tem qualidades? Vale realmente a pena? Há públicos para todo o tipo de cinema, o que inclui cinema fraco, kitsch e B. A prova disso é o sucesso de certos filmes que nunca levariam ao cinema uma pessoa com o mínimo de bom gosto. Por isso, creio que o apreciadores de “sci-fi azeiteiro” vão ficar deliciados com este magnífico pedaço de queijo de sabor muito característico a anos 80. Temos de tudo: cenas de acção empolada e coreografada como um ballet russo, efeitos especiais extraordinariamente baratos, ao nível do “DIY”, um roteiro paupérrimo, personagens reduzidas a croquis, diálogos mais melodramáticos do que uma telenovela mexicana, maquilhagem tosca (a máscara de Langella é particularmente infeliz) e muitos tiros de ‘laser’, na era dourada dos ‘lasers’ e do néon. Uma palavra ainda para toda a banda sonora, inchada e arrogante como um adolescente de 16 anos com esteróides.

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