Blade: Trinity

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Lançamento: 08 Dec 2004 | Categoria: Filmes

Blade: Trinity

Nome original: Blade: Trinity

Idiomas: Inglês

Classificação:

Genero: Ação, Terror, Ficção científica

Site:

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Produção: Marvel Enterprises, New Line Cinema, Amen Ra Films, Imaginary Forces, Peter Frankfurt Productions

Sinopse

Blade, agora um homem procurado pelo FBI, deve unir forças com os Nightstalkers para enfrentar seu inimigo mais desafiador ainda: Drácula.

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Reviews

Autor: Filipe Manuel Neto

**Um final algo inglório para a trilogia.** Este é o último filme da trilogia *Blade*, planeada e pensada para jovens adultos sedentos de acção, de lutas mais coreografadas que o ballet e de litros de sangue falso que espirram por toda a parte. É também, para mim, o mais fraco dos três filmes, pois volta a utilizar a mesma receita, já repisada e reutilizada, sem acrescentar nada de verdadeiramente novo, o que fez o filme tornar-se tão monótono como ver alguém a jogar um jogo de vídeo. O enredo deste filme é ainda mais simples e superficial do que os que vimos até agora, e fez lembrar aqueles filmes onde heróis ou vilões se enfrentam por qualquer motivo idiota, do género *Alien vs. Predator* ou *Freddy vs. Jason*… o que temos aqui é basicamente um “Blade vs. Dracula”, dado que o que este filme faz é, precisamente, acordar o milenar vampiro do seu sono eterno e trazê-lo para o ringue onde vai enfrentar Blade. Claro, o destino da raça humana depende exclusivamente do desenrolar deste confronto, mas isso é algo a que nós já estamos habituados. Soa estúpido o suficiente? Se os filmes anteriores mereceram algum brilho, seja pela qualidade e empenho do elenco, pela emoção da novidade e dos efeitos CGI, ou pela atmosfera criada e transmitida ao público, este filme deita tudo isso a perder. Simplesmente desenrola-se preguiçosamente diante dos nossos olhos, com luta atrás de luta, morte atrás de morte, sangue e mais sangue, sem que isso nos prenda verdadeiramente. O elenco também deixa bastante a desejar desta vez. Wesley Snipes traz-nos um Blade mais morno, aparentemente mais simpático e capaz de mostrar emoções, diferente do durão quase indestrutível dos filmes anteriores. Kris Kristofferson continua durão mas morre finalmente e deixa-nos uma filha, bonita mas igualmente durona, interpretada por Jessica Biel. Porém, não foi particularmente utilizada no filme e aparece simplesmente por aparecer. Ao lado dela, o chato Ryan Reynolds, que tenta ser engraçadinho mas só consegue ser idiota. Dominic Purcell deu vida ao milenar Drácula e dá-nos uma boa interpretação, criando uma personagem que, apesar de ser um vilão perverso e sanguinário, mantém aquele estilo de vilão com código de honra e mentalidade antiquada que é raro encontrar neste tipo de filmes. O pior de tudo foi a participação de Parker Posey, que além de ser velha para o papel que fez, soa absolutamente cliché. Tecnicamente, a aposta continua nas cenas de acção e no CGI. Temos lutas e mortes para todos os gostos, combates coreografados e em câmara lenta, frases cliché, efeitos e sangue. Litros e litros de sangue falso como se fosse um jogo de computador. Tudo, claro, ao som daquela indispensável batida techno ensurdecedora mas permanente nos filmes da trilogia. Os cenários e figurinos são bons, e além do figurino de Blade, temos ainda os das equipas de combate vampiras e o do próprio Drácula, que tem muito pouco de milenar e parece ser só mais um vampiro guerreiro do nosso tempo.

Em 09 Aug 2020

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